Criatura divina — especialmente mulher — que está aí desse outro lado, se você usa essa fala para justificar o porquê você se mantém no relacionamento conjugal atual, por favor, pegue um café ou um chá para termos um dedo de prosa.
Você já parou para refletir o que de fato é estar mulher heterossexual e monogâmica nos dias de hoje?
Mesmo que você tenha outra diretriz sexual, convido a ficar por aqui, afinal, para relações humanas, na verdade, quando vistas a partir de um olhar acolhedor, os rótulos não são importantes.
Esse assunto me faz lembrar os papos de fim de tarde de domingo que tínhamos em casa entre mim, minha mãe e minha avó. A Dona Dalva (avó) podia ser uma pessoa um tanto desafiadora de conviver, mas tinha uma sabedoria e um olhar tão especial para tudo que seus ensinamentos reverberam até hoje em mim.
Em um desses momentos de prosa com chá, bolo e opera, eu estava desabafando minhas frustrações amorosas, mais especificamente por que não conseguia esquecer um ex-namorado...
Você já tentou calçar um sapato um número menor? É uma sensação estranha, né? Talvez até um pouco difícil de explicar o que você sentiu no momento, especialmente se era um calçado que você queria muito e que você tinha certeza de que era a combinação perfeita com uma determinada roupa ou até um evento ou simplesmente parecia ser uma opção de puro conforto para seu dia a dia.
Então, por mais que parecesse o calçado perfeito, não era! Simplesmente porque seus pés não cabiam.
Agora, o que sapatos menores que seus pés têm haver com sua vida? Com as suas escolhas? Com quem você se relaciona? Com a forma como você se relaciona consigo?
A similaridade vai depender de quanto você tem o hábito de se diminuir para caber. Algo mais ou menos assim. Para levar o sapato que não serve, você corta seus dedos fora, pois assim o calçado passa a servir. Entendeu?
Talvez você fique um pouco em choque com a ideia de cortar os dedos dos pés e afirme categoricamente que jamais fez ou fará isso em sua...
Como ficar presa em um elevador mudou a forma de me relacionar
2022-04-21
Como ficar presa em um elevador mudou a forma de me relacionar
Mariana de Carvalho
21 de abril de 2022
Definitivamente esse tipo de experiência nos coloca num lugar que o imaginário por muitas vezes não irá alcançar a dimensão das oscilações e dos pensamentos que temos. Para os mais ansiosos já irei adiantar que o principal aprendizado que tive foi sobre a minha capacidade de controlar meu corpo físico, emocional, mental e espiritual a ponto de guiar com segurança e tranquilidade quem poderia acionar o corpo de bombeiros: meu pai, no caso.
Eu tinha decidido ficar uns dias com ele na cidade em que ele mora, no interior de São Paulo. Na verdade, o meu movimento era altamente intencional, de resgatar a comunicação com ele pela milionésima vez. Decidi isso após vivenciar um relacionamento no mínimo tóxico e, para mim e para minha terapeuta na época, era clara a necessidade de alinhar essa representação com o masculino e o próprio pai. Pois havia muitas memórias ativas de uma relação indigna com ele, e nada como resolver isso diretamente na fonte.
Talvez em um próximo texto eu possa abordar de forma mais clara o...
Ando refletindo bastante sobre esse tema e sobre o quanto nós estamos distorcendo conceitos, emoções e ações. Nós, porque eu me incluo entre aqueles que estão numa zona limbosa para conseguir dar conta dessa tal vulnerabilidade.
Se pararmos para pesar que estar vulnerável é estar sob o efeito de algum risco, seja físico, moral ou emocional, o que seria então mostrar nossa vulnerabilidade? E como isso de fato mostra o quanto somos fortes?
Como eu disse, puro limbo esse lugar. Mas a intenção aqui é que você, criatura divina, sinta-se normal ao ler este texto e perceba que ter atos reflexos de sobrevivência é perfeitamente normal quando uma vulnerabilidade de estarmos “escondendo” é exposta sem aviso prévio.
Eu estou em treinamento para aprender a ser mais elegante diante de uma ameaça que ocorre somente por uma percepção minha, não uma intenção verdadeira de ameaça da outra parte envolvida.
É aquele cenário em que estamos contando um monte de historinha em nossas mentes somente para nos proteger. Instinto de preservação, pois nas historinhas (que só você sabe) todos os cenários são catastróficos.
Criatura divina, pare de insistir em ficar onde você não cabe mais!
Pense: caso você use um calçado número 37, mas insiste em usar um tamanho 36, com toda certeza gerará deformações em seus dedos. E até essa adaptação acontecer você sentirá muita dor. Após a adaptação, seus pés não terão mais a mesma leveza, tampouco cumpriram com maestria a mesma função, que é levar você por onde escolher ir de forma leve e fluida.
Desafiador iniciar um texto assim, mas essa fala mais firme serve diretamente para mim tanto quanto pode servir para você que está aí do outro lado.
E de repente, como num vislumbre, você pode pensar o seguinte: “Ah, mas eu posso levar as pessoas que amo para esse outro lugar. É só elas expandirem também.”
Eu juro que respirei profundamente aqui e lembrei-me das milhões de vezes que disse isso para mim também e, hoje, percebo o quanto minha vida é milhões de vezes mais leve por finalmente compreender o que é deixar ir aquilo que não quer ficar,...
Criatura divina, pare de insistir em ficar onde você não cabe mais!
Pense: caso você use um calçado número 37, mas insiste em usar um tamanho 36, com toda certeza gerará deformações em seus dedos. E até essa adaptação acontecer você sentirá muita dor. Após a adaptação, seus pés não terão mais a mesma leveza, tampouco cumpriram com maestria a mesma função, que é levar você por onde escolher ir de forma leve e fluida.
Desafiador iniciar um texto assim, mas essa fala mais firme serve diretamente para mim tanto quanto pode servir para você que está aí do outro lado.
E de repente, como num vislumbre, você pode pensar o seguinte: “Ah, mas eu posso levar as pessoas que amo para esse outro lugar. É só elas expandirem também.”
Eu juro que respirei profundamente aqui e lembrei-me das milhões de vezes que disse isso para mim também e, hoje, percebo o quanto minha vida é milhões de vezes mais leve por finalmente compreender o que é deixar ir aquilo que não quer ficar,...
Você sente falta de se sentir vista(o) e acolhida(o)?
Você gostaria de se sentir confiante diante das suas escolhas?
Você gostaria de sentir que sua vida está alinhada ao seu verdadeiro propósito de alma?
Você gostaria de conseguir ter clareza e convicção do que é o melhor para você no momento de uma escolha?
Você gostaria de sentir genuinamente a conexão da sua centelha divina junto a fonte de tudo que é?
Você gostaria de ressignificar crenças que limitam sua jornada por aqui?
Você gostaria de expandir sua consciência e ter a capacidade de criar a realidade mais coerente e ascendida para si?
Eu tenho uma ótima notícia para lhe dar, criatura divina! Tudo isso e mais um pouco são possíveis, desde que você se coloque no movimento. A ação não precisa ser executada sozinha; pelo contrário, você pode e deve buscar amparo.
Esse amparo pode vir por meio do autoconhecimento obtido através de leituras, cursos, vivências e atendimento individualizado com ferramentas e terapeutas que você tenha afinidade. A propósito, eu sou terapeuta integrativa,...
Desde a minha infância escuto essa frase. Houve momentos em que a usei para me tornar um ser humano extremamente focado em ação e resultados. E, sinceramente, foi uma fase que não desejo para ninguém. Não da forma como eu a vivi.
Eu aprendi muito, com toda certeza. Mas aprendi muito mais sobre o que não fazer e, especialmente, o que é esse tal de perfeito.
Curioso como uma simples frase pode ser algo que a/o leva para a coerência em seu caminho ou para o oposto disso.
Eu realmente era muito, mas muito produtiva mesmo! Hoje tenho 38 anos e, pela primeira vez na vida, tirei o pé do acelerador para entender qual é de fato o meu tempo, e não o tempo considerado top das galáxias do coletivo. Níveis de perfeição ainda em análise.
Pois bem, criatura divina, foi uma infância em que eu já sabia ler e escrever antes dos 5 anos. Uma adolescência em que, se deixassem, eu fazia os projetos de ciências da turma toda. Teve uma fase em que eu treinava...
Olá, como você VERDADEIRAMENTE está? Sinta e observe se a ou as seguintes falas combinam com você:
Amanhã eu começo a levantar mais cedo.
Amanhã eu começo a fazer exercício físico.
Amanhã vou fazer diferente!
Amanhã começo a colocar em prática meu projeto.
Amanhã eu vou me arrumar para trabalhar em casa.
Amanhã… bem, amanhã eu penso o que farei da minha vida.
E assim, sua vida, passa a ser construída sob eternos amanhãs que nunca chegam! Sua vida está um verdadeiro lamaçal, e você simplesmente não vê uma solução sequer. Na verdade, a solução até é enxergada, porém existe uma outra lista de objeções que impedem você de agir.
Veja se você também se identifica:
Quando a quarentena acabar, é que minha vida vai melhorar.
Ah! Mas eu só sei fazer isso!
Eu não consigo aprender mais nada, sou velha(o) pra isso.
Pra quê vou fazer isso? Ninguém dá valor a esse tipo de coisa!
Ninguém me ajuda!
Você não me entende! Eu estou sozinha(o), ninguém me ajuda!