Fala Hakann. Amo-vos e estou feliz por poder responder a mais perguntas.
Hoje, a mim juntam-se vários outros sábios Pleiadianos. Recebemos uma pergunta muito importante e por isso vamos responder a esta como um grupo. É por isso que hoje vou usar a palavra "nós" em vez de "eu".
A pergunta vem da Geórgia e resume-se a: como posso eu lidar com um vício?
Aqui está a nossa resposta. Pode parecer horrível ser viciado. Pode envolver elementos de vergonha, de se sentir sem valor, de não se sentir suficientemente forte, de se sentir terrível se não ceder ao seu vício, mas também terrível se ceder. Os vícios podem reduzir a sua perspectiva, podem isolá-lo e gerar sentimentos de desespero. Tens todo o nosso amor e simpatia.
Antes de mais, da nossa perspectiva: a maioria das pessoas na Terra são viciadas. A maioria dos terráqueos teria dificuldades se lhes fosse dito o seguinte: "durante uma semana: não bebam café, não bebam álcool, não usem drogas, não vejam televisão, não joguem jogos de vídeo, não...
Os filtros do Instagram estão afetando nossa percepção de autoimagem?
2022-04-14
Os filtros do Instagram estão afetando nossa percepção de autoimagem?
Eu Sem Fronteiras
Publicado a 14 de abril de 2022
Sabe aqueles momentos de família nos quais sentamos e contemplamos álbuns de fotos antigas, rindo e nos surpreendendo por ver como eram nossos avôs e avós nos tempos de juventude? Nós nos divertimos à beça comparando o antes e o depois dos velhinhos, reparando em como os rostos e os sorrisos ainda são os mesmos, com a diferença de algumas rugas e fios grisalhos. E certamente agradecemos pelo advento da fotografia.
Se antigamente o ato de tirar um retrato era um evento, hoje as fotos e registros imagéticos são mais que parte da nossa rotina. E, junto com eles, os famosos filtros do Instagram. Para os nossos futuros netos e netas, não faltarão materiais para que vejam com os próprios olhos como nós éramos com menos idade nas costas. Mas como explicaremos, entre esses tantos filtros e montagens, qual era a nossa face de fato?
Contudo não é preciso viajar para o futuro para problematizar essa questão. Embora qualquer espelho entregue qual é nossa verdadeira aparência física, tem sido notável que, entre stories despretensiosos e...
Atualmente, em apenas um dia, cerca de 3,2 bilhões de imagens e 720 mil horas de vídeo circulam pela internet, segundo dados da ferramenta de monitoramento de redes sociais Brandwatch. Ao ver esses números, podemos tirar duas conclusões simples e verdadeiras: 1. É impossível acompanhar tudo o que é publicado; 2. É óbvio que muita coisa ruim e prejudicial será publicada.
Mas quais são os principais riscos que corremos quando acessamos as redes sociais, ambientes nos quais passamos mais tempo nos momentos em que usamos nossos smartphones e computadores? Quais perigos corremos e como minimizá-los para cuidarmos da nossa segurança e da nossa saúde mental? Confira o artigo que preparamos sobre isso e repense sua relação com as redes sociais!
1. Problemas de autoestima
Atualmente, muito tem se falado (nas próprias redes sociais, inclusive) a respeito de como esses ambientes virtuais se tornaram terreno fértil para o surgimento (ou para gatilhos) de problemas como ansiedade e depressão.
Isso acontece, em boa medida, por causa de duas principais causas. A primeira delas é que a popularidade e o sucesso do seu perfil em uma...
Comparação em tempos de redes sociais: porque ela acontece e o faz sofrer
2021-08-19
Comparação em tempos de redes sociais:
porque ela acontece e o faz sofrer
Sai dessa agora mesmo!
Por Andrea Fray
19 de agosto de 2021
Você, de alguma forma, não sabe lidar com as redes sociais por ficar se comparando com o que lá vê? Passa mal ou se sente consumido por elas? Leia este artigo…
Por que ela acontece e o faz sofrer? Saia dessa agora mesmo!
Graças ao universo digital, vivemos em um mundo de fácil acesso às vidas alheias, famílias alheias, viagens, gostos, alegrias, tristezas, falecimentos, lutas e lutos também alheios. O problema começa quando há uma fixação alienante pelo mundo virtual, de modo a permitirmos que tais contextos alheios afetem nossa realidade interna, desestruturando valores humanos basais, como o amor-próprio.
Já é fato comprovado que a vida nas telas e nas redes rebaixa as nossas cognições e as nossas já precárias filtragens sensórias, o que contribui ainda mais para um contínuo ciclo tóxico de consumo exagerado e sem discernimento de fatos e fakes, além de favorecer adoecimentos psíquicos, como os causados pela comparação.
Vamos lá?
Como terapeuta, atendo diversos casos de sofrimento e...
Comparação em tempos de redes sociais: porque ela acontece e o faz sofrer
2021-08-19
Comparação em tempos de redes sociais:
porque ela acontece e o faz sofrer
Sai dessa agora mesmo!
Por Andrea Fray
19 de agosto de 2021
Você, de alguma forma, não sabe lidar com as redes sociais por ficar se comparando com o que lá vê? Passa mal ou se sente consumido por elas? Leia este artigo…
Por que ela acontece e o faz sofrer? Saia dessa agora mesmo!
Graças ao universo digital, vivemos em um mundo de fácil acesso às vidas alheias, famílias alheias, viagens, gostos, alegrias, tristezas, falecimentos, lutas e lutos também alheios. O problema começa quando há uma fixação alienante pelo mundo virtual, de modo a permitirmos que tais contextos alheios afetem nossa realidade interna, desestruturando valores humanos basais, como o amor-próprio.
Já é fato comprovado que a vida nas telas e nas redes rebaixa as nossas cognições e as nossas já precárias filtragens sensórias, o que contribui ainda mais para um contínuo ciclo tóxico de consumo exagerado e sem discernimento de fatos e fakes, além de favorecer adoecimentos psíquicos, como os causados pela comparação.
Vamos lá?
Como terapeuta, atendo diversos casos de sofrimento e...
Cultura do cancelamento: as consequências dos boicotes virtuais
2021-08-12
Cultura do cancelamento: as consequências dos boicotes virtuais
Eu Sem Fronteiras
11 de agosto de 2021
No reality show “Big Brother Brasil 21”, um dos principais temas discutidos entre os participantes e o público foi o cancelamento. Essa expressão, que até então era desconhecida pela maioria da população, tornou-se cada vez mais disseminada na mídia e nas redes sociais. Mas será que todos entendem o que ela realmente quer dizer?
Observando o “BBB” como exemplo, podemos nos lembrar de pessoas que disseram “Eu não tenho medo de ser cancelada”, ou “Não tenho medo de cancelamento”. Então podemos deduzir que isso é algo ruim, até mesmo porque o termo “cancelar” dificilmente tem um sentido positivo. E muitos indivíduos já se dão por satisfeitos com essa “definição”.
No entanto, por que uma pessoa deveria temer o tal do cancelamento? E por quais motivos ela não teria medo de passar por ele? Para compreender essas questões, devemos estudar de forma aprofundada o que é a cultura do cancelamento. Afinal, quais efeitos ela pode provocar em um indivíduo? E como ela afeta a sociedade? Confira!
Como as redes sociais podem influenciar o narcisismo nas crianças e nos adolescentes?
2021-05-21
Como as redes sociais podem influenciar o narcisismo nas crianças e nos adolescentes?
Por Silvia Malamud
21 de maio de 2021
Narcisistas, geralmente, estão tão autocentrados em encantamento com as suas próprias imagens que não há espaço para o desenvolvimento do amor ao outro. Aliás, não existe a possibilidade desse tipo de olhar.
Freud desenvolveu a sua fantástica teoria sobre o narcisismo e postulou que, ainda quando somos bem pequeninos, ocorre a transição de um período maturacional em que o prazer está centrado nas sensações que temos em nosso próprio corpo, fase que inclui o autoerotismo. Numa evolução normal, o direcionamento desse afeto caminha do próprio corpo e vai para outros objetos e pessoas diferentes de si mesmo. Essa é uma passagem que, se bem-feita, desenvolve a percepção de que existem outros fora de nós mesmos e que estes têm sentimentos e gostos independentes. Essa dinâmica pode ser gerada de crises por volta dos 8 meses de vida, quando o nenê percebe que o outro não é extensão de si mesmo. Conforme o limite do outro se revela, para amar alguém fora de si mesmo é preciso lidar com questões que envolvem a alteridade....
Conheça os efeitos da falta do autoconhecimento na era digital
2021-01-23
Conheça os efeitos da falta do autoconhecimento na era digital
Eu Sem Fronteiras
18 de janeiro de 2021
Muito se fala sobre os efeitos da internet na sociedade mundial. Alguns defendem que ela é boa, porque promove o contato com diversas culturas e referências, enquanto outros dizem que ela é tóxica, porque pode influenciar pessoas de forma negativa e em uma escala imensa. Não é possível dizer que alguma dessas perspectivas está errada. A internet é boa e tóxica, na medida que seus usuários a utilizam.
Pense assim: se você segue pessoas que compartilham conteúdos que fazem com que você se sinta bem, será mais fácil identificar o lado positivo da internet. Por outro lado, se você acompanha pessoas que divulgam conteúdos que lhe desagradam, ou se vê constantemente pessoas serem influenciadas por isso, será mais fácil afirmar que a internet é tóxica. Tudo depende da sua realidade e do seu ponto de vista.
Porém, há um fator que vale para todas as experiências online: o autoconhecimento é fundamental para manter a sua sanidade mental nesse cenário. Para entender essa afirmação, primeiro você deve ter certeza do que é autoconhecimento. É um processo...
Na correria do dia a dia, muitas vezes vemos o celular como um aliado nos momentos de estresse, de ansiedade e até mesmo de descanso. Está se sentindo muito frustrado com algo que deu errado? Uma deslizadinha no feed resolve! Sobraram 15 minutinhos no horário de almoço? Por que não ver alguns memes ou responder aquelas mensagens que acabaram de mandar? A verdade é que os celulares parecem aliados, mas podem se tornar senhores de nós, se transformarmos quaisquer 10 ou 15 minutos em oportunidade para sacar o celular ou se nos tornarmos reféns das notificações e das novidades que a todo momento pipocam em todas as redes sociais.
Você já ouviu falar sobre a expressão FOMO? Ela é uma abreviação da expressão inglesa “fear of missing out” (algo que pode ser traduzido como “medo de perder alguma coisa” ou “medo de ficar de fora”). É por meio do FOMO que as redes sociais, os aplicativos, os sites e todo o mecanismo virtual operam. Como eles precisam de usuários (nós) para fazer receita e continuarem lucrando, eles precisam desenvolver em nós a...