O “normal” é uma percepção individual de acordo com a personalidade
2022-03-02
O “normal” é uma percepção individual de acordo com a personalidade
Por Fabiano de Abreu
2 de março de 2022
Ser normal depende de diversos aspectos sociais e culturais: o que pode ser normal para um pode não ser para o outro
O que é ser normal? O que é anormal? Será que o normal realmente existe? Este é o tema abordado em meu artigo “O normal está relacionado a uma percepção individual de acordo com a personalidade”.
Quando dizemos que uma pessoa é normal, queremos dizer que ela apresenta características como aparência e comportamento que são iguais ao padrão da maioria da população. Isso faz com que este indivíduo seja socialmente aceitável e comum. As pessoas “normais” agem segundo o padrão da normalidade: não atraem atenção para suas vestimentas, possuem um gosto musical popular e suas características as fazem comum e semelhantes aos outros com quem convive no seu dia a dia.
Se ser “normal” é assemelhar-se à maioria, logo a minoria que se veste de forma diferente, se comporta de maneira distinta e ouve músicas não populares são considerados “anormais”. Essa conotação de anormal se dá porque para a maioria tida como...
Dizem que não somos meros irmãos, mas que “somos todos um”. Somos “um com a fonte”, “um com todos”, um verdadeiro Coletivo Humano.
Assim como as células do nosso corpo fazem parte do corpo, e são o próprio corpo, nós, os seres humanos fazemos parte de um todo maior e somos o próprio “Todo”.
Sim, somos seres completamente interdependentes uns dos outros; precisamos das outras pessoas para nascer, para nos alimentar, para aprender, para trabalhar, para viver.
Aliás, hoje compreendo melhor até mesmo os julgamentos alheios. Por que nos importamos tanto com os outros? “Fulano não deveria ter feito isso”. “Como existem pessoas que se vestem desse jeito?”. “Como podem pensar daquela forma?” Sim, até mesmo com pessoas com quem, em tese, não temos nenhuma relação, queremos opinar sobre como elas devem ser ou viver.
Hoje compreendo, cada vez mais, que o motivo pelo qual nos importamos tanto com os outros é porque “somos um só”, “somos um coletivo”. Eis a razão de querermos opinar e, muitas vezes, determinar a forma de os outros seres humanos viverem.
Aque preço estamos mantendo nosso estilo de vida? Perceptivelmente, estamos sobrecarregando nossas vidas com a imposição de pesos além dos limites toleráveis, com a consequente contrapartida da desestruturação familiar, a disseminação de doenças, a destruição irreparável da natureza, as alterações climáticas improváveis e, pior do que tudo, a nossa própria morte.
Estamos alugando nosso corpo e vendendo nossa alma a troco de quê? Verdadeiramente, uns poucos levam uma real vantagem na pirâmide de poder estabelecida pelo ser humano. A maioria das pessoas não tem noção do sentido de suas vidas, contentando-se com migalhas oferecidas pelo sistema para manter a engrenagem funcionando a todo vapor.
Basicamente já temos quase tudo de que precisamos para viver se os bens e serviços fossem bem distribuídos. O foco de nossas vidas, dessa maneira, pode vir a ser viver em uma dimensão mais elevada, espiritual, na qual poderíamos dar mais valor aos relacionamentos, ao ócio e à reflexão, bem como à busca da felicidade individual e coletiva.
Os fundamentos da sociedade atual, porém, estão estabelecidos sob a visão ultrapassada da produção industrial,...
Afobia social é um distúrbio psicológico em que a pessoa sente medo e angústia ao estar perto de outras pessoas e ser julgada por suas falas e ações. Esse medo é manifestado de forma irracional e desproporcional em relação à a realidade.
A origem desse distúrbio pode estar, muitas vezes, associada a traumas da infância, que, quando negligenciados e não encarados de maneira sadia, geram feridas psicológicas profundas que necessitam de uma atenção especial para que o quadro não se agrave ainda mais com o passar dos anos.
Não se deve confundir a fobia social com timidez. Enquanto a última é apenas uma característica comum a várias pessoas, e não necessariamente causa dificuldades de socialização, a fobia social prejudica significantemente a qualidade de vida das pessoas que convivem com ela.
É importante entender mais sobre esse distúrbio, para que seus sintomas sejam contornados e, assim, evitar que cada vez mais pessoas tenham sequelas em suas vidas. Neste artigo, vamos nos aprofundar no conceito de fobia social, suas causas e consequências, e também apontar algumas soluções para aprender a conviver com...
De acordo com a legislação brasileira, uma pessoa se torna adulta quando completa dezoito anos de idade. Essa percepção sobre a vida adulta, no entanto, pode variar em muitos aspectos.
No aspecto biológico, por exemplo, uma pessoa atinge a fase adulta a partir do momento em que é capaz de reproduzir. Ou seja, uma menina que já teve a menarca, primeira menstruação, já seria considerada adulta, ainda que tivesse menos de dezoito anos.
Popularmente, a ideia de ser uma pessoa madura está relacionada ao fato de ela ser adulta. É esperado que uma pessoa adulta seja madura, enquanto é compreensível que um adolescente ou que uma criança não o sejam. Porém o conceito de maturidade está mais relacionado a um conjunto de comportamentos que podem ou não serem associados a adultos (responsabilidade, compreensão da diferença, comprometimento com desafios, por exemplo). É possível que uma pessoa menor de 18 anos, por exemplo, seja mais madura do que alguém com mais de 30 anos de idade.
Independentemente de qual seja a definição para a vida adulta, existem algumas características que estão...