No decorrer do processo de intervenção psicoterapêutica, por vezes, é necessário retornar aos acontecimentos do passado. Não somente no sentido de rememorar lembranças ou vivências, mas sim com o propósito de nomear as emoções, elaborar e ressignificar sentimentos. A partir daí, inicia-se a compreensão de pensamentos, emoções e comportamentos desencadeados por essas vivências. Os próximos objetivos constituem-se em implementar as mudanças necessárias para exercitar novos modos de funcionamento. A mudança afeta diretamente a trilogia psicológica do pensamento, emoção e comportamento, e é possibilitada pelas ferramentas mentais fornecidas pela psicoterapia.
Esse processo de reflexão, compreensão e construção de novos paradigmas é possível a partir do autoconhecimento propiciado pela intervenção psicoterápica. É necessário que esse caminho seja construído junto a um profissional qualificado para tal demanda. Acessar o passado e processos inconscientes subjacentes envolvidos pode desencadear sofrimento e emoções angustiantes como tristeza, raiva, frustração, mágoa, incerteza, dúvida, remorso, ódio…
A intervenção psicológica acontece justamente para que o paciente compreenda como acolher e transformar esses sentimentos e emoções.
O profissional habilitado tecnicamente para tal função é o psicólogo, que tem na sua formação o estudo do...
Valentia, bravura, coragem qualidades de corações nobres
2021-06-17
Valentia, bravura, coragem qualidades de corações nobres
Por Anna Maria Oliveira
17 de junho de 2021
Getty Images Pro / Canva
Coragem, do latim coraticum, significa a bravura que vem de um coração forte. Habilidade de ser e estar na vida, nasce do autoconhecimento e da capacidade de lidar com situações adversas de maneira resiliente.
A pessoa corajosa reconhece seu valor, pratica honestidade consigo mesma, diz a verdade sem acusar ou julgar, não espera aprovação dos outros, é sábia ao lidar com dificuldades pessoais e coletivas.
Sua comunicação é assertiva, demonstra alinhamento entre pensamentos, sentimentos, palavras e atitudes.
Nomeia suas emoções, não as coloca “embaixo do tapete”, pois sabe que não precisa provar nada para ninguém. Assim reconhece o que sente, porque sente o que vai fazer com seus sentimentos.
A pessoa corajosa sabe que vai encontrar resistências internas e externas à medida que avança em direção ao seu ideal.
Os desafios virão para testar sua coragem. O sabotador interno, o crítico interior trará crenças limitantes, criadas ao longo da vida, tentando levar o ser ao desânimo ou descrença em si.
Pessoas apreciadoras de competitividade surgiram para testar sua força...