“Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida”.
(João 14:8)
Passado o transtorno inicial da pandemia que nos trouxe aflição, o Centro Espírita Caminhando Para Jesus vem retomando as suas atividades presenciais, desde outubro de 2021.
A adversidade por que todos nós passamos levou-nos a um novo caminho, para realizarmos palestras virtuais, não havendo interrupção dos estudos da Doutrina Espírita e sua divulgação. Não obstante as dificuldades enfrentadas, foram auspiciosos os trabalhos realizados no período.
Neste 21 de junho, comemoraremos os 71 anos desta Casa de Luz. Durante essas décadas, a atuação foi intensa no ensinamento do Evangelho de Jesus, vencendo os obstáculos sempre presentes. Pavimentamos caminhos, despertamos consciências e descortinamos inúmeros corações para a realidade da vida, que nos propõe desafios a serem superados.
Esse trabalho incansável oportunizou a muitos conhecerem a Doutrina dos Espíritos, que se apresenta como reveladora, consoladora e redentora.
Tendo iniciado suas atividades, em 1951, com uma escola, trouxe o aprendizado para muitas crianças. Os trabalhadores daquele templo debruçaram-se, também, na prática da caridade como sendo...
Odesencarne é algo inevitável. Todos nós seremos submetidos a essa passagem que faz parte da nossa trajetória evolutiva. As diversas culturas do mundo vivenciam de forma diferente o enfrentamento desse momento difícil, proporcional à concepção de cada povo. Não é fácil resignar-se sem crer na reencarnação, que nada mais é do que parte da caminhada do Espírito imortal em suas inúmeras existências.
Diversas religiões da Antiguidade acreditavam na vida após a morte, a exemplo do Budismo e do Hinduísmo. Sócrates (468-400 a.C.) defendia o dogma da imortalidade da alma e da vida futura, e Platão (428-348 a.C.) dizia que a alma é imortal, antecede o nascimento e reencarna diversas vezes.
Encontramos no livro “Os Mensageiros”, p. 6, Editora FEB, psicografia de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito André Luiz: “A morte física não é salto do desequilíbrio, é passo da evolução, simplesmente”. (…) “O progresso não sofre estacionamento e a alma caminha, incessantemente, atraída pela Luz Imortal”.
Para os que acreditam que a vida não se limita do berço ao túmulo, o desenlace é uma simples “porta” para que o Espírito retorne à...
Neste 3 de outubro de 2021, o insigne cidadão lionês Hippolyte Léon Denizard Rivali, que adotou o pseudônimo de Allan Kardec, completaria 217 anos. Não resta dúvida de que ele mudou o entendimento da vida ao elaborar a Codificação da Doutrina dos Espíritos.
Fazendo parte do período do Iluminismo, em que nas mentes afloravam os sentimentos das artes, ciências e letras, destacou-se, dentre outros expoentes da época, por desvendar os desafios daquilo que era considerado sobrenatural.
Trabalho árduo, sério e de extrema competência, enveredou pelo desconhecido e, hoje, a humanidade de forma consciente usufrui aqueles conhecimentos e experimentos que confirmaram de vez a imortalidade do Espírito. Para esse mister, valeu-se de algumas médiuns mais assíduas, como as irmãs Julie e Caroline Baudin e Ruth Japhet.
Sempre acompanhado por figuras ilustres e conceituadas das ciências pelos estudos consistentes que realizavam, Allan Kardec não hesitou em enfrentar o desafio de crenças equivocadas, com ideias contrárias aos seus estudos e observações.
Os fatos foram se encadeando e, por causa da sua inteligência e do seu denodo, foram sendo esclarecidos pela...
Em qualquer lugar do mundo em que possamos estar, teremos momentos de incertezas das mais diversas ordens. Não há tempo nem hora na vida tão dinâmica e imprevisível para sermos solapados com fatos inesperados. Ninguém escapa desses acontecimentos que, para muitos, correspondem ao “destino”. Não existe destino! Há, sim, provas e expiações a serem cumpridas.
Fatos adversos daqueles que pretendíamos levam-nos a administrá-los valendo-nos do livre-arbítrio. Observemos o Cap. III, Item 16, do Livro Obras Póstumas: “(…) o livre-arbítrio, isto é, a liberdade de fazer ou não fazer, de seguir este ou aquele caminho para seu adiantamento, o que é um dos atributos essenciais do Espírito”.
Em realidade, muitos acontecimentos em nossas vidas independem de nossa vontade, já que trazemos no âmbito do espírito realizações do passado que não estão em nosso consciente, porém cumpre-nos reparar os desacertos cometidos, conforme nossa programação reencarnatória.
Por outro lado, há fatos em que temos a capacidade de alterar o curso da nossa história de vida. Isso vai depender do nosso discernimento e equilíbrio emocional para a devida superação. Seguir novos caminhos deve ser uma alternativa não como fuga ao...
O que seria o dia? Um piscar de olhos no mundo infinito? Um alvorecer com um sol brilhante ou um céu com nuvens densas anunciando chuvas? Do ponto de vista físico, há várias formas de defini-lo.
A amplitude de interpretações leva-nos a perceber que o dia tem muitas particularidades que podem promover ou retardar a nossa caminhada no orbe terrestre. Se olharmos o calendário, será simplesmente mais um dia. Mas, no decorrer das nossas existências, olhamos para trás e observamos que temos pela frente um dia a menos na nossa programação reencarnatória…
E, se assim pensarmos, o que representaria o dia de ontem? Um exemplo, uma lição benéfica vivenciada ou, pelo contrário, um motivo de constrangimento pelo que pensamos, praticamos e mesmo por aquilo que não realizamos na senda do bem? Em 24 horas, passamos por inúmeras variáveis no campo emocional que nos proporcionam alegrias e tristezas, condicionando as nossas atitudes. Essa vulnerabilidade é comum a todo ser humano, já que as emoções desencadeiam atitudes as mais diversas no convívio social e mesmo no recanto do isolamento.
Dando curso aos desígnios de Deus e cumprindo a Lei do Progresso, o Orbe terrestre caminha para o mundo de Regeneração. Ultrapassando os obstáculos das provas e expiações, em que a prática do mal predomina no coração dos homens, vislumbramos, nesse processo de mudança, horizontes reluzentes para a humanidade. A luz desbravou as incúrias humanas, trazendo, ao longo dos séculos de dores e sofrimentos, a claridade de que tanto necessitamos. Uma nova aurora se apresenta auspiciosa para a prática do bem, sublime virtude que propicia aos Espíritos galgar os degraus evolutivos a que todos se destinam.
A contenda contra o mal continua. Enquanto o homem se digladia externamente com os seus semelhantes, adormecem no seu íntimo as imperfeições, causas de sua infelicidade na Terra. Atrelado ao egoísmo e ao orgulho, segue os caminhos pedregosos que dificultam o seu progresso moral. A ganância, a prepotência e a ânsia incontida pelo poder vedam seus olhos físicos e obscurecem ainda mais os olhos do Espírito, impedindo que a luz da verdade penetre no seu coração e desperte a sua consciência.
Se podes? Tudo é possível àquele que crê” – Marcos 9:23
Todo aquele que possui fé terá a esperança como porto de chegada. Coexistem harmonicamente e, se uma delas enfraquece, teremos o reflexo na outra. Integram o cotidiano de todo ser humano nas pelejas da vida. Tudo que realizamos tem um objetivo e a vontade de atingi-lo tem por base a fé. Consta em Hebreus 11:1 – “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se veem”.
Contudo a razão não pode estar ausente desse binômio. Sem ela essa estrutura não tem sustentação, pois a consciência do objetivo colimado deve estar presente, já que somos os seres inteligentes da criação e não podemos prescindir do raciocínio lógico.
Temos no Evangelho Segundo o Espiritismo, FEB Ed. 131ª, Capítulo XIX, item 7: “Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão em todas as épocas da humanidade”. Por outro lado, a fé cega, que é desprovida do bom senso, pode desaguar nos excessos do fanatismo, que igualmente padece da falta de fundamento. Resulta...
Ainda no sono da ignorância, o homem, apesar dos ensinamentos do Cristo, ainda permanece na insensatez diante das sábias palavras do Mestre e do seu exemplo que consolida o amor como único caminho para a redenção.
Alijado dos compromissos morais, ele busca incessantemente o poder material como se fosse o horizonte de luz que sempre brilhará. Nesse equívoco milenar, caminha nas trevas, colhendo dores e sofrimentos que encontra nesse rumo tortuoso.
Sem perscrutar o seu valioso interior, que é o reduto da sua elevação espiritual, segue como um nômade nesse universo de incertezas, sem se aperceber de que os percalços da vida servem de lição na infinita escola de aprendizado em que todos nós estamos matriculados.
Sem se esforçar para sair desse Dédalo, que o torna réu inserido no cárcere que ele próprio construiu, não se dá conta de que o caminho escolhido outrora e que ainda faz parte do seu trajeto necessita ser modificado.
A ambição ombreada com egoísmo e orgulho forma a tríade que o leva ao precipício das amarguras diuturnamente. As alternativas...