Se você já se fez essa pergunta, provavelmente algum desconforto, sofrimento ou até mesmo curiosidade ronda sua consciência.
Vivemos numa era em que estamos conectados tecnologicamente, mas perdemos a conexão mais importante que temos: a conexão conosco. Nós nos tornamos viciados na presença de alguma estimulação externa e temos cada vez mais dificuldade de ficar sozinhos com nossos pensamentos.
E por estarmos nesse estado, sentimo-nos sós, isolados, e a sensação de vazio vai corroendo nosso interior, trazendo doenças físicas, mentais e um sentimento de total desconexão com o Universo.
E como recuperar essa conexão? Como me sentir parte de algo maior, de algo que não é palpável, muito menos visível?
Temos que voltar pra dentro de nós. Sem esse movimento de retorno à nossa casa, que é o nosso corpo, o nosso sentir, vamos continuar numa busca incessante para compensar o que nos falta e dificilmente vamos nos conectar ao Universo.
Temos o Universo dentro de nós. Quanto mais reconhecemos isso, o canal que nos leva a vislumbrar as belezas da vida vai se abrindo aos nossos sentidos.
Será que uma vida de muitos prazeres e sem dor é uma vida feliz? Convido você a fazer essa reflexão, porque muitas vezes vivemos uma vida sem sentido, fazemos um trabalho de que não gostamos, temos relacionamentos que já não funcionam, temos um modo de vida que já não nos satisfaz. Queremos evitar a dor de ficarmos sozinhos, evitar a dor de sair da nossa zona de conforto, a dor de não poder comprar as coisas que queremos.
Esta fuga pra não sentir dor nos coloca numa vida que não é a nossa, na qual a gente acaba por não se sentir bem, parece que está sempre faltando algo. Isso nos leva muitas vezes à busca de prazeres relacionados a hábitos nocivos, vícios, a uma vida amargurada, cheia de doenças. Eu diria um cansaço da vida.
Eu penso que aceitar o prazer é uma coisa, agora viver condicionado pelo prazer é um grande engano. Então pare e pense se na sua vida você está em busca do prazer apenas…
E outro fato importante, o prazer sem ser compreendido deteriora a...
Em que momento da vida podemos descobrir o que somos?
Hoje, agora neste exato momento, em que você está lendo este artigo, um questionamento, uma luz, uma inquietação, uma vontade de sair do sofrimento, uma curiosidade, uma desilusão, uma vida morna, sem sentido, qualquer que seja a motivação, surgirá um instante em que vamos nos fazer este questionamento…. Quem eu sou? Qual a minha real identidade? O que há por trás de tudo o que represento ser?
O primeiro passo é sair do funcionamento equivocado da mente, ou seja, sair das ilusões, sair da hipnose, acordar de um sonho. Mas como isso é possível?
Observando.
Observando a sua mente, você começa a se distanciar das emoções, e os hábitos do pensamento vão caindo.
Pensar no problema não resolve o problema, mas costuma trazer emoções não muito agradáveis, e a emoção traz outro pensamento ruim, e quando você se dá conta está triste, nervoso, deprimido, esse ciclo se estabelece em praticamente todos os momentos em que sua mente interpreta uma situação, um fato, ou experiências...
Eu nunca tinha ouvido falar em Transpessoal nem muito menos no que poderia ser terapia transpessoal, já que nunca tinha feito nenhum tipo de terapia no passado, nem estudado nada, e nem tinha noção de que eu viria a me tornar uma terapeuta transpessoal.
Comecei a estudar pela EDT (Escola de Desenvolvimento Transpessoal de Portugal) sem saber ao certo do que se tratava. Como nada é por acaso, eu vim parar no lugar certo; o que seria a princípio um estudo para minhas questões pessoais, hoje estou no caminho de me tornar uma terapeuta transpessoal, tenho orgulho de dizer esse nome porque ele engloba um processo lindo de ampliação da Consciência, de conexão com a nossa essência, o despertar para a nossa real natureza.
O Transpessoal tem a ver com a alma, com a criatividade, com o Eu Superior, com a intuição. A consulta Transpessoal supõe uma ponte entre a psicologia e a espiritualidade.
Quando falamos de espiritualidade não estou me referindo a uma crença ou a um Deus, estamos falando de dimensões interiores, que vão emergir com a psicoterapia....
Quando eu li o artigo da Mariana Verzaro, neurocientista, fiquei impressionada. Até então eu não conseguia explicar o motivo da música Trance mexer tanto comigo. Desde muito nova gostava de música eletrônica, mais foi o trance, que é uma vertente da música eletrônica, que trouxe experiências fantásticas e a maioria delas em momentos aleatórios como, por exemplo, durante o trabalho em plena terça-feira, com fones de ouvido e passando uma pilha de roupas ou até mesmo um dia em que eu estava limpando o jardim da casa em que eu trabalhava na época, momentos nada sugestivos, digamos assim, para entrar em estados de consciência diferentes do normal, ouvindo música.
Foto cedida pela autora Alline Neto
Bem, no artigo da neurocientista, ela cita algo que veio conectar a minha experiência com a música. “O trance é um dos estilos musicais que revive o conceito original da música na qual os ritmos são usados para alterar estados de consciência e trazer a espiritualidade e dissociação.”
Inúmeras vezes, ao ouvir uma música trance, eu chorei de emoção, eu...