Estudos científicos afirmam que o processo intuitivo ocorre em frações de segundos: o hemisfério direito do cérebro recebe um sinal, que pode ser um odor, uma visão, um sonho ou apenas uma sensação, e produz uma interpretação.
As mensagens da intuição chegam o tempo todo ao cérebro, mas a maioria das pessoas passa a vida sem se dar conta disso. Muitas aparecem em forma de sonho e outras nos dão a impressão de que a cena que se vive naquele instante já aconteceu no passado (déjà vu). Há, ainda, quem relate ter visões do futuro, ouvir uma voz que as alerta ou sentir uma dor em determinada parte do corpo como um prenúncio de acontecimentos.
Segundo estudos feitos, assim que o lado direito do cérebro capta uma mensagem intuitiva, o esquerdo se encarrega de decodificá-la, ou seja, racionalizá-la.
Há ainda a inspirativa, que é tão comentada por músicos, poetas, compositores e afins. Já a precognitiva ordinária pode surgir como percepção relacionada ao futuro.
Assim, a intuição, de modo geral, são impressões, pressentimentos mais voltados a fatos iminentes, de difícil caracterização...
Quando eu li o artigo da Mariana Verzaro, neurocientista, fiquei impressionada. Até então eu não conseguia explicar o motivo da música Trance mexer tanto comigo. Desde muito nova gostava de música eletrônica, mais foi o trance, que é uma vertente da música eletrônica, que trouxe experiências fantásticas e a maioria delas em momentos aleatórios como, por exemplo, durante o trabalho em plena terça-feira, com fones de ouvido e passando uma pilha de roupas ou até mesmo um dia em que eu estava limpando o jardim da casa em que eu trabalhava na época, momentos nada sugestivos, digamos assim, para entrar em estados de consciência diferentes do normal, ouvindo música.
Foto cedida pela autora Alline Neto
Bem, no artigo da neurocientista, ela cita algo que veio conectar a minha experiência com a música. “O trance é um dos estilos musicais que revive o conceito original da música na qual os ritmos são usados para alterar estados de consciência e trazer a espiritualidade e dissociação.”
Inúmeras vezes, ao ouvir uma música trance, eu chorei de emoção, eu...