Escrevo este artigo para compartilhar com vocês, leitores, um “corte” da minha história de vida que me trouxe inúmeras transformações, a começar pelo o que entendo por saúde. A partir dessa experiência, e de muito estudo, elaborei a minha própria filosofia de vida tendo como objetivo principal esse pilar e o meu mindset.
Aos 15 anos de idade, fui diagnosticada com a síndrome do intestino irritável, um distúrbio gastrointestinal, crônico, sem causa aparente. Especialistas da medicina acreditam que seja influenciada pelo lifestyle, alimentação, aspectos psicossociais e, em último caso, fatores genéticos. Nessa mesma época, também fui diagnosticada com transtorno bulimia purgativa, transtorno alimentar, caracterizado pela dupla compensação-purgação.
Confesso que, mesmo com os diagnósticos e todas suas complicações, ser uma adolescente ativa e cuidar da minha saúde não era prioridade. Na verdade, o verdadeiro conceito de saúde era pouco disseminado e, quando era, parecia não surtir impacto algum.
Perto de fazer 24 anos, tive uma crise da SII, um período extenso de fortes dores abdominais, seguidas de diarreia, alergias e intolerâncias a determinados alimentos. Como também...
Trechos de Mensagens de Abraham e Jerry através de Esther Ricks
Tradução: Adriano Pereira a 2021/03/25
Premissas falsas podem atrair verdadeiras evidências indesejadas ... As premissas falsas que você adotou ao longo de sua jornada física podem cair no esquecimento, uma a uma, e você pode retornar ao entendimento que está no âmago de quem você é. (Mas, para descobrir ou compreender uma premissa falsa ou errônea, você tem que se afastar o suficiente e se reconectar com quem você realmente é antes de poder vê-la.)
Se você ouvir repetidamente uma premissa falsa, até que você mesmo começasse a acreditar e a repeti-la, agora sua própria ativação dessa vibração contraditória interferiria em seu próprio senso de inteligência, e você começaria a atrair evidências de sua falta de inteligência, provando então, com efeito, que a falsa premissa é verdadeira.
E assim, torna-se cada vez mais difícil para você chamar isso de uma premissa "falsa" quando as evidências em sua vida parecem estar dizendo que são verdadeiras, pois com o tempo, você passa a acreditar que são verdadeiras.
E se você pudesse dar um passeio em torno da sua existência? E se você pudesse mergulhar nas águas mais profundas de seu próprio ser?
Começando a lançar o olhar, sobre o que éramos antes desta histórica pandemia, observamos que sim, esses anteriores é que foram tempos difíceis, em que não tínhamos tempo para nada, não tínhamos tempo nem atitude para olhar para as pessoas ao lado, muito menos de olhar para si!
Talvez você esteja se perguntando se foi antes ou depois disso tudo que o brilho nos olhos se ofuscou e deu lugar à ansiedade, tristeza ou angústia!
Sabe aquele olhar que lhe fazia conquistar tudo que se sonhasse? Aquele olhar de criança, sereno e ingênuo, que podia criar um Universo de possibilidades e encantos na mente, liberto de mágoas, de ressentimentos e do ego… Onde ele estaria?
Refletindo sobre isso, poderíamos hoje conversar com aquela sua criança interior, que está aí, bem viva…
Talvez o seu lado adulto tenha cansado, se fechou, se ressentiu, encruou, se revoltou, desistiu… mas a sua criança...
Ontem, enquanto ia tomar banho, fez-se um silêncio profundo. Me pareceu um pouco engraçado, pois comecei a pensar que todos os dias são assim. Acredito que pela correria diária não fui capaz de prestar atenção nesses instantes de pleno silêncio.
Invadiu-me uma paz sem fim, na verdade, parecia que não havia pensamentos. Éramos só eu e aquele instante. Era como se estivesse fazendo alguma espécie de meditação, mas involuntariamente. Não havia sido nada planejado. Talvez fosse meu corpo dizendo que era necessário diminuir a frequência.
Refletindo sobre o acontecido, invadiu-me o seguinte pensamento:
“É necessário que me desconecte para assim conseguir conectar-me.”
O que quer dizer? O que poderia extrair disso?
Acredito que ficamos tão freneticamente focados nos dias, em fazer, resolver, produzir. Entramos no automático, fazemos muito e não fazemos nada.
Percebi que é necessário desligar totalmente para enxergamos onde estamos, organizar as ideias. Não devemos apenas seguir as ondas por conta da correnteza, é preciso surfar. Dessa forma, quando ligarmos novamente, seremos mais produtivos e fiéis conosco.