Escutar o seu coração nem sempre é fácil. Você precisa identificar e transmutar as barreiras internas, os “nãos” que te contam histórias fictícias sobre quem é você e o outro. Esses “nãos” foram criados com a função de te proteger das dores do desamparo, do desamor e de diferentes tipos de violência recebidas neste plano.
Vamos imaginar que eles funcionam como uma capa protetora que tem uma lógica singular, advinda de uma experiência individual – geralmente ocorrida na infância, até os 7 anos de idade. Essa capa emite uma vibração que te impede de viver como gostaria, pois tem um custo energético. Um dia ela trouxe benefícios, mas hoje ela pode trazer mais prejuízo do que ajuda:
“Se está difícil, é melhor parar” “Todos precisam concordar comigo para eu me sentir bem” “Os outros sempre são melhores do que eu” “Preciso fazer apenas o que me dá prazer” “Se o medo está aqui, é melhor eu fugir”. “Para ser amado, preciso apenas dar”. “Não posso confiar nas pessoas, o ser humano é mau”.
Dependendo da situação, existem várias camadas de proteção do medo...
Ao criar o hábito de agradecer, surgem mudanças poderosas.
Nasce um brilho não somente nos acontecimentos positivos, mas um entusiasmo em utilizar os desafios como oportunidade de crescimento.
A gratidão não deve ser forçada. Esse é um posicionamento contrário à sua proposta, já que nasce da culpa, gerando resistência.
Ela pode, no entanto, ser gerada através da intenção e do compromisso de valorizar a sabedoria que a vida tem, por meio de um ritmo que se assemelha a uma prece ou meditação diárias.
É um ato de responsabilidade com a sua saúde mental e com o ambiente que você vive.
Pessoas agradecidas são gentis, generosas, encorajadoras e possuem uma aura de amorosidade.
Você já deve ter conhecido pessoas que falam só de si mesmas, reclamando e evocando pena como principal sentimento. Essas pessoas nos mobilizam pois há nelas um sofrimento intenso e transbordante, o que faz com que elas pensem somente nas suas necessidades quase 24h por dia!
Quanto mais autocentrado, mais sofrimento, porque existe uma distorção da realidade. Há uma bolha que encobre a visão, tornando a pessoa crente que ela é a mais importante do mundo. Com isso, há também uma carência, uma necessidade de aprovação constante, que é um modo de ter seu sofrimento diminuído pelo outro. Ela se torna obcecada por falar sobre seus problemas e ser ouvida, acolhida, amada pelos outros.
O grande problema disso é que aumenta a possibilidade de frustração, que costuma ser, inclusive, mais fonte de sofrimento: “as pessoas não me entendem”, ou “as pessoas não se importam com minha dor”. A ela poderíamos perguntar, “mas e você, se importa com a dor do outro, ou só com a sua?”.
Apontamentos essenciais para realizarmos o nosso propósito divino
2020-12-04
Apontamentos essenciais para realizarmos o nosso propósito divino
Por Daniel Danguy.
Publicado a 3 de dezembro de 2020
O propósito divino não é algo estático e não se limita a tarefas materiais. Ele está conectado com o propósito maior da vida: gerar harmonia, cura e evolução. Ele é uma maneira de transformarmos a sombra individual e coletiva; um caminho de crescimento e amor, o qual possibilita que coloquemos a nossa energia mais pura em movimento, servindo a nós mesmos, aos outros e ao planeta.
Seguir o propósito divino vem acompanhado de desafios de diferentes ordens, e o medo é o principal obstáculo. Este vem mascarado de preguiça, insegurança, procrastinação e boicote. Ele pode se expressar no pensamento enraizado de incapacidade e na crença de que se deve ser perfeito para ter sucesso.
Se analisarmos grandes personalidades, pessoas que tiveram sucesso em suas vidas, seja com algum talento, algum empreendimento ou serviço de caridade, nos deparamos com as muitas pedras nos caminhos deles. De fato, o lótus de um bom trabalho pode nascer da lama alimentada pelo medo. Eu falo que “pode”, pois é preciso agir. É necessário nadarmos em direção ao nosso propósito...
Eu estava em um dia de muito cansaço físico especialmente sobrecarregado com as tantas energias que lido diariamente. Justamente nesse dia, estava mais do que o normal. Era ainda o começo da noite e eu, sentado na sala da minha casa, senti tonturas e uma forte energia começou a me envolver.
Fui levado ao quarto e deitando-me na cama, senti todo o meu corpo a vibrar, por dentro. Era muita energia! Minha língua começou a “enrolar” e ouvi nitidamente um ser dizendo “Sou Jung”. Ali mesmo deitadp, “dei passagem” a energia e deixei esse querido espírito falar através de mim.
Na gravação, podem observar inicialmente uma respiração mais ofegante. É uma tentativa de adaptação das energias do espírito com as minhas. Isso por decorrência do extremo cansaço físico que eu estava sentindo no dia, o que, compreensivelmente, dificulta a transmissão. Mas no fim deu tudo certo. A gravação abaixo é a citada mensagem dele, neste dia:
Essa é, então, uma poderosa ferramenta dada por Jung...
Ansiedade social e o medo de se expressar em público.
2020-08-08
Ansiedade social e o medo de se expressar em público.
Por Daniel Danguy
7 de agosto de 2020.
.
Seria possível afirmar que o humano é algo sólido, separado, estático?
A ansiedade social gera grande sofrimento. Dificuldade para falar em público, pensamentos excessivos de autocrítica e sintomas físicos são alguns dos seus sinais. Como é possível compreender e lidar de maneira saudável com esses desafios? A ansiedade social se manifesta através de uma grande dificuldade de se expressar e sentir bem-estar quando estamos em situações relacionais ou quando precisamos nos apresentar publicamente. Em momentos de crise, o suor, o rubor, o coração acelerado impede o pensamento racional sobre o que realmente está acontecendo. O ponto comum desse transtorno se manifesta no grande sentimento de impotência e na frustração de não conseguir se expressar como gostaria. Muitas vezes, a situação é incapacitante e gera um nervosismo que reverbera por muito tempo após o evento. Isso porque os pensamentos de autocrítica são muito intensos e existe uma grande identificação com eles. Além disso, é bem provável que esse seja um padrão que foi muito nutrido nas relações mais próximas nos primeiros anos de vida....
Seria possível afirmar que o humano é algo sólido, separado, estático?
Como seria possível crescer, aprender e amar se isso fosse verdade?
Gosto muito da abordagem psicodramática e sistêmica da psicologia, que afirma que todo ser humano é um composto complexo das diversas relações sociais que vamos desenvolvendo ao longo da vida. Desde aquelas que foram produzindo ideais de pessoa antes mesmo de nascermos, até todos os seres que foram indiretas ou diretamente contribuindo para o nosso sentido de existir.
O que somos hoje, desde o corpo, quanto as diferentes identidades foram compostas pelos nossos parentes, amigos, professores e ídolos. Inclusive o nosso próprio corpo físico é fruto de outras pessoas, os nossos pais. À medida em que vamos nos abrindo para esse fato, vemos como a nossa vida e a nossa mente é dinâmica. Existe, assim, uma possibilidade de abertura, de modificação, de aceitação.
A Teoria do Encontro de Jacob Levy Moreno, o criador do psicodrama, afirma que um momento transcendente e espiritualmente significativo na vida de um ser humano, é quando ele se conecta a outro ser humano com...