Se você não tem se divertido muito em sua vida ultimamente, pode ser um indicador de que você está ignorando sua criança interior. Sua criança interior é seu CEO da diversão!
O primeiro passo é apenas se acalmar e perguntar à sua criança interior o que ela precisa de você. Pode ser que ela esteja desesperada por seu amor, cuidado e compreensão. Deixe-a saber que você está lá para ela e atenda às suas necessidades emocionais primeiro.
Depois de sentir que reconheceu e forneceu a ela o que precisava, convide-a para um encontro com você. Pergunte-lhe o que gostaria de fazer e o que lhe traria alegria. Você pode se surpreender ao descobrir que algo tão simples como tomar um sorvete ou passear é tudo o que ela quer, mas esse sorvete ou passeio será uma experiência muito mais maravilhosa do que o normal, porque você estará presente com ela e ela presente com você.
Quando você se conecta com sua criança interior e a torna parte integrante do seu dia a dia, muita cura...
Se o início deste ano foi mais intenso do que você esperava, você não está sozinho!
De fato, muitas pessoas estão sentindo que as primeiras quatro semanas de 2022 foram algumas das mais difíceis que experimentaram em anos. E isto diz muito!
Por que isso está acontecendo?
Pode parecer frustrante para o nosso aspecto humano tentar entender por que as coisas acontecem do jeito que acontecem.
No entanto, quando os ventos da mudança ganham tanto impulso quanto ultimamente, deixar de lado a necessidade de descobrir tudo e fazer o melhor para acompanhar o fluxo, pode ter um impacto muito benéfico em nosso bem-estar e paz de espírito. .
UM TEMPO DE CONCLUSÃO
Embora todos tenham a sua própria capacidade de moldar a sua realidade, às vezes ocorre um efeito geral que afeta muitos de nós ao mesmo tempo.
Nesse caso, a energia geral com a qual muitos de nós lidamos recentemente foi a necessidade de encerramento.
Quando o encerramento precisa acontecer, algumas coisas vêm à tona....
Queridos, seus aspectos da criança interior são as partes confiantes de vocês. Se você tem problemas de confiança, pode ser muito útil reintegrar quaisquer aspectos internos da criança que sentiram que precisaram se separar do todo para permanecerem seguros.
Basta entrar em uma meditação ou em um espaço de visualização e simplesmente chamá-los para frente com sua voz interior. Abra seus braços e convide-os de volta ao seu cuidado amoroso.
Se você assumir o compromisso sagrado de dar a eles o amor e o cuidado que eles sempre mereceram e manter sua palavra para si mesmo, você fará grandes progressos na cura de seus problemas de confiança criando uma nova base que possibilita que você tenha as experiências que sempre quis e mereceu.
Liberdade emocional a partir do cuidado com a criança interior
2021-08-11
Liberdade emocional a partir do cuidado com a criança interior
Por Juliana Bernardo
11 de agosto de 2021
A maioria das pessoas deseja se sentir segura e emocionalmente independente. Mas a realidade é que grande parte de se mantém apegada aos traumas e dramas experienciados no passado, revivendo, em um looping contínuo, as feridas emocionais de infância.
Por isso integrar a criança interior é um passo fundamental para o amadurecimento, conquista da independência emocional e, muitas vezes, liberdade em outras áreas da vida, como financeira e profissional.
A criança interior não é uma criança literal, e sim uma parte da nossa psique que está relacionada à espontaneidade, criatividade, alegria e abertura às novidades da vida.
No entanto, quando experienciamos feridas emocionais profundas na infância (e todos nós em alguma medida as experienciamos), essa parte da psique se apresenta em insegurança, dificuldade de calibrar os próprios sentimentos (indo para o extremo das explosões ou do desligamento emocional), medo de criar vínculos, comportamento autodestrutivo, tendência a criar relacionamentos abusivos e mais uma série de situações interessantes que limitam o nosso SER.
O primeiro passo para transformar essa situação é tomar consciência de...
Quando eu era menina, meu pai de vez em quando me levava para passear perto de casa. Minha mãe colocava em mim uns sapatinhos de laço, um vestidinho florido, e lá ia eu. Eu e meu pai. Ele me pegava pela mão, abria o portãozinho de casa e descíamos a rua. Eu nos meus passos miúdos, coração pulando alegremente, os cabelos soltos, o vento batendo neles delicadamente. Recordo muito do clima de outono, as flores e folhas caindo das árvores imensas, a pracinha onde os meninos da rua jogavam bola de gude.
Nós descíamos a rua devagar, e eu na minha meninice enxergava tudo muito grande: as pessoas, os carros, o pipoqueiro que ficava na esquina, os cachorros que latiam nos portões da vizinhança.
Matheus Bertelli | Pexels
Eu olhava casa por casa, achando tudo bonito. Um telhado diferente, um portão, uma santinha iluminada em um oratório na parede (muito comum naquela época), um jardim colorido. Eram tantas novidades para uma cabecinha de criança! Pensava comigo mesma: quem mora dentro delas? Como são os móveis? De que cor são...
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