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Memórias afetivas honram nossos ancestrais

2021-07-26

Memórias afetivas honram nossos ancestrais

Por Anna Maria Oliveira

26 de julho de 2021
 
 

 

 
 
Gratidão queridos pais, avós e demais ancestrais por terem tecido o meu caminho, imensa gratidão pela imensidão dos seus sonhos que, de alguma forma, são hoje a minha realidade.
 
Oração dos antepassados – Bert Hellinger
 
Amemória afetiva em relação a minha avó é forte, terna e feliz.
Ana Cândida, avó paterna, era uma senhora de cabelos branquinhos, nascida em 1900 no interior de São Paulo.
 
Cozinheira de mão cheia. Fazia pães, bolos e biscoitos deliciosos, dentre outros preparados.
 
O principal ingrediente usado nas “poções mágicas”, chamadas de alimento, era a sabedoria ancestral.
 
A sua casa era de madeira, varanda decorada com rosas e jasmins, quintal grande, horta, pomar, forno de barro, galinheiro e um enorme pé de jatobá, que podia ser visto de qualquer ponto da cidade, estava sempre cheia de gente. Vizinhos, filhos, noras, netos, amigos, exalando os perfumes de café fresco, pão caseiro e ervas.
 
Dona Ana Cândida cheirava alfazema. Recebia a todos com abraços aconchegantes.
 
Dona Ana Cândida cheirava alfazema. Recebia a todos com abraços aconchegantes.
 
Chegávamos da capital, eu...
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Tags: anna maria oliveira, arquetipos, ensinamentos, familia, memrias afetivas, relacionamentos


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Passeio de noitinha

2020-10-31

Passeio de noitinha

Por Lúcia Almeida.

31 de outubro de 2020. 

 
 

 
 
 
 
Quando eu era menina, meu pai de vez em quando me levava para passear perto de casa. Minha mãe colocava em mim uns sapatinhos de laço, um vestidinho florido, e lá ia eu. Eu e meu pai. Ele me pegava pela mão, abria o portãozinho de casa e descíamos a rua. Eu nos meus passos miúdos, coração pulando alegremente, os cabelos soltos, o vento batendo neles delicadamente. Recordo muito do clima de outono, as flores e folhas caindo das árvores imensas, a pracinha onde os meninos da rua jogavam bola de gude.
 
Nós descíamos a rua devagar, e eu na minha meninice enxergava tudo muito grande: as pessoas, os carros, o pipoqueiro que ficava na esquina, os cachorros que latiam nos portões da vizinhança.
 
 
Matheus Bertelli | Pexels
 
Eu olhava casa por casa, achando tudo bonito. Um telhado diferente, um portão, uma santinha iluminada em um oratório na parede (muito comum naquela época), um jardim colorido. Eram tantas novidades para uma cabecinha de criança! Pensava comigo mesma: quem mora dentro delas? Como são os móveis? De que cor são...
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Tags: crianca interior, criancas, lucia almeida, memorias, memrias afetivas, reflexoes


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