O Dragão e a espada. Estados de espíritos, posso estar assim? Posso ser assim?
2020-09-03
O Dragão e a espada.
Estados de espíritos, posso estar assim? Posso ser assim?
Por Fabio Nasa.
3 de setembro de 2020.
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Hoje amanheci com um desejo enorme de sair com uma marreta e marretar o primeiro que cruzar meu caminho. Já se perguntaram por que ficamos assim, nesse estado ou estágio?
Aguardando peça de reposição a 6 meses em concessionária, atendente técnico que descumpre o prometido, reforma em casa e materiais que são entregues fora do especificado, pedreiros descumprindo prazos, coisas que não caminham, colegas de trabalho braço curto, invasão de privacidade dos sem noções de limite, cuidados com a saúde física, exercícios do sentir, autoavaliações constantes…
Status de hoje: frustrado com o mundo! E com todos!
Essa é uma pequena lista de alguns detalhes do momento de vida. Mas por que externar ou expor isso?
Justamente para fazermos uma análise do sentir e do momento sentido e vivido. Se perguntarmos ou abrirmos uma enquete, veremos que todo mundo passa por situações entendidas por elas no momento presente como “problemas” ou desafios de vida.
Areflexão de hoje fica por conta da questão acima. Muitos de nós temos uma moradia própria ou não, automóvel, bens materiais e/ou recursos que nos movem, sustentam ou proporcionam alguma experiência sensorial durante nosso ciclo de vida.
Lembro-me de um dia ouvir a seguinte frase de um vizinho, “Desapega, fio”. Pensei eu, mas sou tranquilo quanto a essas questões materiais, pois ao longo da vida já havia percorrido diversos caminhos forçosos de perda em assalto, furto e coisas da vida moderna. Então por que desapegar? Do que desapegar?
Foto de Yogendra Singh no Pexels
Pois bem, passados alguns anos, inclusive há cerca de um ano, uma grande crise de ansiedade controlada em processo terapêutico e remédio controlado – sim, remédio controlado, sim, terapeuta também adoece, terapeuta também é gente. Hoje sei que tinha que passar por essa experiência de vida, até mesmo para compreender a dor do meu próximo e a efetividade de uma conduta psiquiátrica e da ciência alopática.