No artigo deste mês convido-os a discutirmos sobre um conceito que tem ganhado força nos últimos anos. Para tal vamos nos basear em uma entrevista de Leo Fraiman, psicoterapeuta, supervisor clínico e diretor da clínica Leo Fraiman de Psicoterapia e Gestão de Carreiras, concedida a Ronnie Von em 2018, em uma matéria de Francesc Miralles para o El País e na entrevista da psicóloga Lilian Zolet para Gazeta do Povo. Na entrevista, Fraiman aponta quanto aos riscos que a chamada ‘‘síndrome do imperador’’ apresenta ao desenvolvimento saudável de nossos filhos.
A psicóloga Lilian Zolet define o conceito da seguinte forma: esta síndrome é resultado de uma série de fatores, incluindo as mudanças socioculturais da última década, que levaram os pais a terem menos tempo para ficar com os filhos e, por isso, ficam mais propensos a aceitar as birras e a superproteger, compensando, assim, a ausência. Outro condicionante é o modelo de educação autoritária ao qual os pais foram submetidos, ou seja, ambientes de muita repressão, mágoas e culpa. Para fugir dessa matriz e não a replicar, muitos pais acabam afrouxando as rédeas...
Nem todos os dias estamos bem. Aliás, neste período que estamos vivendo, ficar bem tem exigido de muitos de nós uma força sobre-humana, já que o que era comum e normal se transformou sobremaneira e não se reconhece o mundo, que vem se tornando difícil e confuso, dependendo do enfoque que se dê a ele agora. Pensando assim, gostaria de compartilhar com vocês uma maneira que tenho de lidar com a dor, confusão, medo, angústia, desde bem pequena… Eu pego um pedaço de papel e uma caneta e deixo minha mão escrever o que vem, sem questionar, sem julgamentos. Isso geralmente é como um curativo para a ferida, que ainda está muitas vezes bem aberta, mas com atividades como essa, a escrita, a dor do machucado fica menor, pois o pus e a sujeira saem… e o sangue pode correr mais solto e livre, levando embora, no tempo certo, a lembrança da ferida. Muitas vezes restam cicatrizes, mas essas com certeza são amadas no futuro como um prêmio de consolação.
Nem todos os dias estamos bem. Aliás, neste período que estamos vivendo, ficar bem tem exigido de muitos de nós uma força sobre-humana, já que o que era comum e normal se transformou sobremaneira e não se reconhece o mundo, que vem se tornando difícil e confuso, dependendo do enfoque que se dê a ele agora. Pensando assim, gostaria de compartilhar com vocês uma maneira que tenho de lidar com a dor, confusão, medo, angústia, desde bem pequena… Eu pego um pedaço de papel e uma caneta e deixo minha mão escrever o que vem, sem questionar, sem julgamentos. Isso geralmente é como um curativo para a ferida, que ainda está muitas vezes bem aberta, mas com atividades como essa, a escrita, a dor do machucado fica menor, pois o pus e a sujeira saem… e o sangue pode correr mais solto e livre, levando embora, no tempo certo, a lembrança da ferida. Muitas vezes restam cicatrizes, mas essas com certeza são amadas no futuro como um prêmio de consolação.