Nos identificamos tanto com a forma, que acreditamos em vida após a morte, comumente nos vendo além, mas na mesma forma que temos agora.
Continuar na ilusão dessa identificação não basta para viver, isso nos dá a certeza, apenas, de que existimos.
Viver é amar e ser amado porque somos Amor, somos iluminados, mesmo não enxergando a Luz. Viver é confiar, profundamente, na imortalidade, mesmo na forma impermanente. Quando confiamos em quem somos nós, nossa relação com o tempo e com as questões cotidianas mudam e as manifestações são conscientes porque saem de quem somos e não em quem estamos existindo.
Para viver não basta ver, ouvir, pensar e falar, é preciso sentir, mas sem paixão, pois essa nos impulsiona nas realizações existenciais: casar, ter filhos, ter dinheiro, ser feliz, ter casa, comida, amigos, viajar, etc. E não basta ter sangue nas veias e ar nos pulmões, é preciso sentir o fluxo de energia que move os elementos para que possamos existir.
Inevitavelmente fomos, até aqui, dois seres dentro de nós mesmos e descobrimos isso com...