No dia 07 de agosto é comemorado o Dia da Lei Maria da Penha, essa data foi instituída em 2006 e tem como objetivo alertar sobre a violência contra a mulher. A Lei nº 11.340/2006 estabelece critérios para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher.
Maria da Penha Maia Fernandes (1945) é Farmacêutica Bioquímica e mestre em Parasitologia em Análises Clínicas. Maria da Penha era casada com Marco Antonio, que havia conhecido na universidade, ela fazia pós-graduação e ele era estudante de economia. Em meados dos anos 70, eles tiveram três filhas e o que parecia ser uma vida tranquila em família tornou-se um pesadelo para Maria da Penha.
Marco era colombiano e as agressões deram início assim que ele conquistou a cidadania brasileira. Ele começou a ser agressivo com as filhas e com Maria da Penha. Mas Marco tinha momentos em que se arrependia, se desculpava e a vítima o perdoava por acreditar nele; tornou-se assim o ciclo da violência, ele agredia, demonstrava culpa, era carinhoso e voltava a agressão...
Se você está aprendendo sobre a sociedade na qual vivemos, já deve ter ouvido falar em objetificação feminina. Essa expressão nomeia uma das consequências do patriarcado, que é um sistema de opressão em que o mundo está inserido.
No patriarcado, uma comunidade se estabelece em torno da figura de um homem, que seria o gênero mais poderoso e importante em detrimento dos outros. Com o machismo, que faz parte desse sistema, as pessoas passam a acreditar que os homens são, de fato, superiores às mulheres.
Ou seja, uma pessoa machista é aquela que acredita que a desigualdade de gênero é a forma correta de estabelecer uma sociedade. Essa pessoa, portanto, pensa dessa maneira porque vive em uma sociedade patriarcal, que apresenta mecanismos a partir dos quais o homem continua sendo o centro de tudo.
Como consequência disso, as vontades dos homens prevalecem sobre as vontades das mulheres, até mesmo no que diz respeito ao corpo delas. É a partir desse ponto que podemos começar a falar sobre a objetificação feminina. A seguir, aprofunde-se nesse assunto!...
O mistério sobre quem realmente foi Maria Madalena
2021-07-19
O mistério sobre quem realmente foi Maria Madalena
Por Edison Veiga
De Milão para a BBC Brasil
Edição e imagens:Thoth3126@protonmail.ch
Ofilme Maria Madalena lança olhar sobre uma das versões da trajetória desta figura fundamental à história do cristianismo. Na obra dirigida por Garth Davis, ela aparece como uma fiel seguidora de Cristo. Mais do que isso, uma mulher à frente de seu tempo, que desafia a sociedade patriarcal da época, contrariando seu pai ao decidir se tornar uma discípula.
Citada nominalmente 17 vezes na Bíblia, Maria Madalena, ao que tudo indica, era uma entre tantas pessoas que se encantaram com as pregações de Jesus Cristo e passaram a segui-lo. A principal pista sobre sua origem está no nome: originalmente, Maria de Magdala, ou seja, nascida em Magdala, uma vila de pescadores próxima ao Mar da Galileia, localizada a 10 km de Cafarnaum, a cidade que foi a base de Jesus na vida adulta.
O primeiro contato entre eles está narrado no capítulo 8 do Evangelho de Lucas. Cristo encontra Maria Madalena e expulsa dela sete demônios. {“E algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria,...
Foram necessários 1.400 anos para que Roma acabasse aceitando que Maria Madalena não foi nem prostituta nem endemoniada. E se tivesse sido a mulher de Jesus?
E se não tivesse sido nem sequer judia, e sim seguidora da filosofia gnóstica? E se tivesse sido a fundadora do primeiro cristianismo?
O medo da Igreja de ressuscitar a identidade e importância de Madalena (do poder feminino) em sua fundação é compreensível, já que isso significaria revisar a história desde a suas origens, assim como a teologia da sexualidade e o papel da mulher na hierarquia do catolicismo, onde continua relegada a um segundo plano.
A Igreja romana continua escondendo o segredo de Madalena e o sagrado feminino. A Igreja precisa rever suas origens para eliminar o lastro de machismo e patriarcado para voltar a ser o que foi em seus primórdios: a Igreja de [do Sagrado feminino] Madalena, mais que a de Paulo, menos autoritária e masculina
A Igreja de Roma continua escondendo o segredo sobre Madalena (o sagrado feminino)
2018-03-28
A Igreja romana continua escondendo o segredo de Madalena. A Igreja precisa rever suas origens para eliminar o lastro de machismo e patriarcado para voltar a ser o que foi em seus primórdios: a Igreja de Madalena, mais que a de Paulo, menos autoritária e masculina.
Foram necessários 1.400 anos para que Roma acabasse aceitando que Maria Madalena não foi nem prostituta nem endemoniada. E se tivesse sido a mulher de Jesus?(Tudo indica que sim)
E se não tivesse sido nem sequer judia, e sim seguidora da filosofia gnóstica?
E se tivesse sido a fundadora do primeiro cristianismo?
O medo da Igreja de ressuscitar a identidade e importância de Madalena em sua fundação é compreensível, já que isso significaria revisar a história desde a suas origens, assim como a teologia da sexualidade e o papel da mulher na hierarquia do catolicismo, onde continua relegada a um segundo plano.
O recém-estreado filme Maria Madalena, de Garth Davis, mesmo prescindindo do seu valor cinematográfico, serviu para recordar que a Igreja Católica continua mantendo o segredo sobre a figura da mulher mais citada nos evangelhos, mais...