Neste 3 de outubro de 2021, o insigne cidadão lionês Hippolyte Léon Denizard Rivali, que adotou o pseudônimo de Allan Kardec, completaria 217 anos. Não resta dúvida de que ele mudou o entendimento da vida ao elaborar a Codificação da Doutrina dos Espíritos.
Fazendo parte do período do Iluminismo, em que nas mentes afloravam os sentimentos das artes, ciências e letras, destacou-se, dentre outros expoentes da época, por desvendar os desafios daquilo que era considerado sobrenatural.
Trabalho árduo, sério e de extrema competência, enveredou pelo desconhecido e, hoje, a humanidade de forma consciente usufrui aqueles conhecimentos e experimentos que confirmaram de vez a imortalidade do Espírito. Para esse mister, valeu-se de algumas médiuns mais assíduas, como as irmãs Julie e Caroline Baudin e Ruth Japhet.
Sempre acompanhado por figuras ilustres e conceituadas das ciências pelos estudos consistentes que realizavam, Allan Kardec não hesitou em enfrentar o desafio de crenças equivocadas, com ideias contrárias aos seus estudos e observações.
Os fatos foram se encadeando e, por causa da sua inteligência e do seu denodo, foram sendo esclarecidos pela...
O que seria o dia? Um piscar de olhos no mundo infinito? Um alvorecer com um sol brilhante ou um céu com nuvens densas anunciando chuvas? Do ponto de vista físico, há várias formas de defini-lo.
A amplitude de interpretações leva-nos a perceber que o dia tem muitas particularidades que podem promover ou retardar a nossa caminhada no orbe terrestre. Se olharmos o calendário, será simplesmente mais um dia. Mas, no decorrer das nossas existências, olhamos para trás e observamos que temos pela frente um dia a menos na nossa programação reencarnatória…
E, se assim pensarmos, o que representaria o dia de ontem? Um exemplo, uma lição benéfica vivenciada ou, pelo contrário, um motivo de constrangimento pelo que pensamos, praticamos e mesmo por aquilo que não realizamos na senda do bem? Em 24 horas, passamos por inúmeras variáveis no campo emocional que nos proporcionam alegrias e tristezas, condicionando as nossas atitudes. Essa vulnerabilidade é comum a todo ser humano, já que as emoções desencadeiam atitudes as mais diversas no convívio social e mesmo no recanto do isolamento.
Comemoramos no dia 28 de agosto o Dia Nacional do Voluntariado. Segundo definição das Nações Unidas, “o voluntário é o jovem ou o adulto que, devido a seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de atividades, organizadas ou não, de bem-estar social ou outros campos…” (1)
No Brasil, o trabalho voluntário é regulamentado pela Lei nº 9.608, de 18 de fevereiro de 1998. Em ‘O Livro dos Espíritos’, livro básico da Doutrina Espírita, encontramos os seguintes esclarecimentos dados pelos Espíritos Superiores em respostas dadas às perguntas de Allan Kardec – os grifos são nossos:
Item 766: A vida social é uma obrigação natural?
– Certamente. Deus fez o homem para viver em sociedade. Deus deu-lhe a palavra e todas as demais faculdades necessárias ao relacionamento.
Item 767: O isolamento absoluto é contrário à lei natural?
– Sim, uma vez que os homens procuram por instinto a sociedade, para que todos possam concorrer para o progresso ao se ajudarem mutuamente.