Passamos até aqui por quatro degraus rumo ao domínio da caixa-preta com todas as suas infinitas potencialidades. Iniciaremos, a partir daqui, as práticas expansivas rumo a novas linhas temporais, onde tudo o que sonhamos e desejamos já existe. Mas, para fazermos novas escolhas conscientes, tivemos de desaprender para aprender. Tudo o que abordamos e praticamos nos levou a entender que não existe acaso. Tudo é causal. Tudo tem uma causa criada por nós e, portanto, somos os únicos responsáveis pelos efeitos visíveis e invisíveis de nossa jornada. O domínio da ressonância e o acolhimento das nossas sombras, com paciência e amor, são tudo o que precisamos para acessarmos a chave presente.
Lembre-se de que não existe evolução sem auto-observação.
Quanticamente falando, tudo tem um padrão holográfico, um molde, que se comporta de todas as formas possíveis e inimagináveis. Todo mundo já ouviu falar de universos paralelos ou realidades alternativas. Na verdade, estamos falando de campos de probabilidades. Existem versões de cada um de nós se comportando de acordo com qualquer escolha que façamos. E cada versão afeta todas as outras...
Ofracasso não é uma sentença. É parte do cálculo do acerto. Se o erro do passado nos define, isso significa que não aprendemos nada sobre a matemática da plenitude. A paciência com nós mesmos é o que define se uma pedra é um obstáculo ou a matéria prima que constrói o degrau do próximo nível. A ciência, em todas as suas vertentes, é a prova de que transformar erros em informações dá base para o acerto, é o que nos transforma em seres únicos.
A natureza, a fauna e a flora levam milênios para evoluir. Mas nós podemos dar saltos quânticos em segundos. Podemos transformar os nossos fracassos, assim como os dos nossos antecessores, em ferramentas de criação inimagináveis. Uma cadeira foi criada para nos sentarmos de forma confortável, mas até ela se tornar o que é passamos por vários processos de erros e acertos. Podemos, inclusive, mudar a função da cadeira, como subir nela para trocar uma lâmpada, transformando-a em escada. Mas quantas pessoas não se machucaram até entendermos que ,se não pisarmos no centro dela,...