Estás em vias de perder os limites.
Tens sido um homem cego agarrado às paredes.
Agora que começas a ver, não tens de te agarrar. É esse o desprendimento que estás a fazer. Estás a soltar os limites que te mantinham fixo num lugar.
Ama os teus limites, mas sabe que não precisas deles. Podes ver agora, e vês mais longe agora. Agora vês para além dos limites. Quando se vê para além deles, não se está a olhar para eles. Já não são eles a extensão da sua visão.
Ou podemos pôr as coisas desta forma: Tudo se expande convosco. O mundo torna-se maior. As muralhas agora guardam um território maior. As muralhas não são maiores. São menores, mas há uma expansão maior dentro das linhas pontilhadas delas.
Passarás pelos muros, e os muros desaparecerão.
Não se encontram numa câmara. Estão no universo. O universo é a vossa casa. O vosso endereço não é. Tal como Eu, estais em todo o lado ao mesmo tempo. Como Eu, estais em movimento,...