Esses dias li um texto que falava sobre o grande equívoco que é a demonização do erro.
Pessoas com medo de errar não tentam.
Só erra quem vive, só erra quem se arrisca, só erra quem dá vazão ao caos que existe dentro de si.
Só erra quem é humilde o suficiente para começar coisas novas.
Em uma sociedade que nos grava a pele com os equívocos que cometemos, eu me curvo aos imperfeitos e silencio o meu julgamento. Não porque eu espero que sejam condescendentes comigo, mas porque eu tenho força para amar. Porque eu não preciso esperar por um mundo diferente, não preciso esperar que a mudança aconteça dentro do coração dos outros: eu posso construir já a tolerância, a compaixão e o respeito às histórias individuais.
O caminhar me ensinou que as pessoas simplesmente estão vivendo e estão sendo o que dão conta de ser. Ninguém faz nada contra nós. As pessoas simplesmente fazem, simplesmente são (ou estão) - afinal, não somos parte de todas as equações.
O que, nas ações do outro, nos ofende ou nos machuca faz parte da...