Ouvi, esses dias, uma definição grega para a felicidade: um momento que você não deseja que acabe.
Os momentos que aqui vivemos passam a fazer parte de nós. Onde quer que estejamos, somos as flores e somos o fogo. Perfumamos e aquecemos. Embelezamos e transmutamos.
Aqui, nós experimentamos o prazer do compartilhar, o prazer do conectar, o prazer do acolher.
Mais que isso, comprovamos que a nossa força não está na nossa capacidade de construir muros em torno das nossas vergonhas e das nossas fraquezas; mas, sim, na aceitação da vulnerabilidade – inerente a todos os seres humanos.
Quando deixamos, do lado de fora da porta, os nossos sapatos, derrubamos também as nossas máscaras e abandonamos os nossos personagens. Então, nesta sala, damos o primeiro passo em direção à nossa verdade, encarando essa mandala florida e iluminada.
Fica claro, as vergonhas e os desequilíbrios que tanto escondemos (e que tanto nos isolam) são, apenas, parte do enredo.
Enredo que nos permite conhecer a fundo as dores e os pavores...