“Aprimeira tarefa é conquistar algo; a segunda é banir o sentimento de que algo foi conquistado. Do contrário, torna-se um fardo”. Schopenhauer, ARTHUR. The Emptiness of Existence.
Na verdade, essa interpretação pode ser considerada como nova em sua proposta ou aplicação? Desconheço.
Em suma, sempre que perguntamos sobre o amor, geralmente a resposta é aquele leve frio na barriga ou coisa semelhante. Afinal, o amor é uma sensibilidade nas vísceras? Recomendo o gastroenterologista. É o único que pode ajudar nesse caso.
Todavia, deixando as piadas de lado, minha proposta foi oferecida pelo professor Olavo de Carvalho. Sua nova forma de observar tal temática é grandiosa, como ele mesmo disse:
“O amor é quando o bem do outro é uma coisa que é tão importante para nós que é mais valioso do que a nossa própria vida. É muito simples, é a definição que Jesus deu.”
“É você, se preciso, morrer pela pessoa que você ama. O importante do negócio não está no morrer, não é esse o ponto, é pelo que...
Ovazio é fruto da minha existência, ou seja, que não contém nada ou quase nada. O tempo é inimigo de qualquer boa alma que deseje sentir ou fugir dessa realidade. Isso não pode ser verdade! Você pode exprimir a sua dor numa realidade dotada de verdades frágeis, todavia é correto afirmar que existem duas verdades indiscutíveis e inabaláveis. O primeiro se limita ao ministério da morte; o segundo trata-se de amor ou troca de interesses.
A ataraxia é impossível para o homem, para a sua miséria, pois repentinamente torna-se consciente do vazio da sua existência e por um breve momento, entrega-se ao desespero. Por essa razão, Schopenhauer é grandioso.
A morte é dotada de um mistério surpreendente e é impossível saber algo sobre. O propósito da vida é entregar-se ao amor, mas tal propósito é impossível para alguns, então qual é a solução? A única solução possível é abraçar o vazio e beber da fonte do absurdo.
O amor é algo grandioso. Foi o amor que levou Romeu à felicidade, loucura e morte em questão de minutos. Desconheço outro...
Sempre tive como base de moral e ética o cristianismo, que de certa forma vai contra tudo que eu defendo, e sinto-me fascinado por esse motivo.
Vejo muitas críticas ao cristianismo, e em todos os casos discordo de todas as acusações, o fato que considero de extrema importância são os ensinamentos que são transmitidos por meio dos reais defensores desse modo de viver.
Lembro-me de uma passagem numa carta que carrega o título “Epístola de Tiago”. Segundo alguns cristãos o título deveria ser completado com o termo “justo”. O leitor poderá perceber por qual motivo esse termo deveria ser usado.
No terceiro capítulo, o autor dedica sua atenção para a língua e sua utilidade. Como utilizarmos esse pequeno órgão para abençoarmos e amaldiçoarmos o próximo, como diz o ditado popular:
Engin Akyurt/ Pexels
“Cura-se a ferida que uma espada faz; é incurável a que faz uma língua”. O ditado é correto no sentido em que estou utilizando-o. Esse pequeno órgão é capaz de destruir um corpo inteiro, o tolo faz sua...
A depressão e suicídio são pecados imperdoáveis, como afirmam alguns grupos religiosos?
2020-10-19
A depressão e suicídio são pecados imperdoáveis, como afirmam alguns grupos religiosos?
Por Jonathan Gomes de Brito.
18 de outubro de 2020.
Foto: Katarzyna Białasiewicz / 123RF
Alerta: A taxa de suicídio cresceu 30% no isolamento social. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), em 2014, 10.631 pessoas cometeram suicídio no Brasil.
E, no contexto de pandemia, postagens e publicações sobre suicídio têm aumentado no Facebook e em outras redes sociais.
Após um estudo feito em Michigan, divulgado pelo Loudwire, o índice de pessoas que se matam cresceu 32% durante a quarentena.
Fiquei consternado ao observar alguns comentários na internet de pessoas que se dizem religiosas e, na prática, não são. Devido a isso, gostaria de desmitificar a crença de que o suicídio é algo imperdoável e demoníaco, como dizem algumas pessoas.
O que é depressão? E por que é tão importante falar sobre o assunto?
Foto: TORWAI Suebsri / 123RF
A depressão, ou transtorno depressivo, é considerada uma doença psiquiátrica que afeta negativamente a maior parte da população. Ela não tem cura, porém possui tratamento.
Ao longo dos tempos, o conceito de amor sofreu muitas modificações. Existe todo um cenário por trás, isso é evidente quando procuramos a respeito desse tema em diversos autores, como: Sócrates, Platão, Aristóteles, Schopenhauer e Paulo.
O Filósofo Sócrates, defendia que o amor é a busca da Beleza e do bem. Para Platão, aluno de Sócrates, o amor era algo puro e desprovido de Paixões. Ao mesmo ritmo que podem ser cegas e falsas.
Aristóteles acreditava que o amor era um sentimento dos seres imperfeitos, sendo o objetivo do amor levar à perfeição. O filósofo Schopenhauer via a essência do ser humano como a vontade. Ou seja, na ótica do alemão, o que dá sentido às nossas vidas são nossos desejos. Porém, o que seria a essência da Vida? Schopenhauer defendia que era o sofrimento, o que, segundo algumas pessoas, faz o amor parecer algo péssimo, o mesmo acreditava que o amor era uma desculpa para a reprodução humana. O Último, o Apóstolo Paulo que é citado no Cristianismo, defende o amor incondicional,...