As forças do RECEBER/TER na primeira e do DAR/SER na segunda metade da vida
Para a antroposofia, a partir dos 35 anos a gente muda da fase do “ter” para a do “ser”, ou da fase do “receber” para a de “dar”, devolvendo um pouco daquilo que recebemos.
Na nossa juventude, recebemos uma casa para morar, conhecimento (primeiro na escola, depois de um mentor, como um chefe) e temos uma memória melhor. Até mesmo os relacionamentos (sejam amorosos ou não) acontecem de forma muito mais fluida: é mais fácil fazer amigos e encontrar parceiros quando se é mais novo.
Depois, a partir dos 35, aquilo que antes era força física começa a ser metamorfoseado em força moral, como sabedoria e ética.
Nessa fase da vida, somos impulsionados por dentro, ou seja, apenas aquilo que achamos relevante é que nos move. As motivações extrínsecas são normalmente ignoradas e até consideradas invasivas.
Outra coisa que acontece na segunda metade da vida é que transformamos crítica externa em autocrítica. Conseguimos compreender...