Já pensou muitas vezes que a confusão era uma condição de vida a que se devia opor fortemente. Mas agora pode deixar que a confusão siga o seu curso, e espremer dela tudo o que ela dá. Sem confusão, como se chegaria a um pensamento claro?
Considere a confusão como uma pilha de meias que deve ser ordenada. Sem uma multidão de meias, como se poderia classificar? E quando se descobre que se tem uma ou duas meias estranhas, guarda-as durante algum tempo, mas não passa a vida a lamentar aquilo para o qual não consegue encontrar o companheiro.
Assim, quando estás envolvido em confusão, ordena o que puderes e deixa o resto em paz. Não precisa de compreender toda a vida. A vida não depende da sua compreensão da mesma. Passado algum tempo, encolha os ombros, e passe para outra gaveta.
Certamente, pode pedir a vida para defender certas ideias suas, mas sabe que não é o chefe da vida. Pode ser o indutor, o saudador, o receptor, mas não é o presidente com um...