Viemos de outras galáxias, de outros países, de outras culturas remanescentes do ódio, da vingança, mas também do amor sentido e praticado.
Vivenciamos a lágrima do choro triste, mas vivenciamos também as fábulas reais dos continentes perdidos.
Excursionamos na certeza de que a nossa tão bela cultura não seria destruída, mesmo com o passar de muitos e muitos séculos.
Atlântida, berço da sabedoria, berço do estudo da natureza: Cristais, plantas, ervas, mente, cores, alimentos, sementes tudo com sua energia sentida por nós os estudiosos e simpatizantes da época.
A Atlântida nos oferecia mais que uma pátria repleta de sabedoria: Oferecia-nos os remédios e os alimentos com os quais não adoecíamos.
Vivíamos a completa essência da ciência. De cada coisa buscávamos conhecer a sua profundidade. Exercíamos o nosso papel de cidadão do infinito e convictos de que sobreviveríamos às catástrofes esperadas.
Berço das vias da unicidade, o crédito em um Deus único, passivo, silencioso, mas intensamente atuante através das forças benéficas e naturais, tal como a água que bebíamos e sentíamos o sabor de suas partículas mantenedoras da vida.
Presenciávamos também as partículas...