Aceitamos viver sucessivas experiências em um universo material, em um orbe de terceira dimensão e em transição.
O que poderia ser mais complexo e agitado que isso?
Como servir nessas circunstâncias?
Como encontrar alguma verdade útil em meio aos conceitos que temos consumido com tanta voracidade?
Fomos doutrinados a procurar os anjos no céu, Deus através de intermediários, as verdades em livros, a salvação por meio da dor e do sacrifício.
Inorgânico.
Mecânico.
Desumano.
Em algum ponto da caminhada essa desconexão se tornou tão dolorosa, que fomos forçados a reconhecê-la.
Questionar era quase uma traição às forças que nos mantinham fixados a essa frequência: família, sociedade, inconsciente coletivo.
Mas havia tantas estradas... tantos e tantos conceitos, vozes, ideias.
Entramos e saímos de muitas delas, o que nos fortaleceu em discernimento e em reconhecimento da própria mestria.
Até que, em um certo dia, chegamos a um caminho virgem, vivo, pulsante.
Lá não havia estrada alguma, sequer uma trilha em meio à mata.
Colocamos os pés descalços sobre a vegetação úmida e,...