Menina Mulher, não se sabia se ela era as duas ou uma, tudo levava a crer que era ambas. Eles se conheciam há muito tempo, tinham uma relação ímpar, um compreendia o outro com uma simples troca de olhar, não precisavam dizer, bastava sentir, existir.
Por um lado era ela uma menina, era aventureira, ela o retirava da cidade grande, com o intuito de escapar da rotina, ela o instigava a ser quem ele é, e ele da mesma forma, faziam suas verdadeiras essências regressarem; de outra forma ela era a sua fortaleza, ambos se sentiam seguros só por estarem perto um do outro, eram o “porto seguro” mútuo, bem da verdade, eles se prendiam para se “libertar”.
Seu olhar era de menina sapeca, ele nutria uma vontade de cuidá-la, já ela queria esse zelo, quando o véu de maia a contaminava, ele era o conforto para retirar o desconforto, seus olhos eram repletos de mistério, ao mesmo tempo em que ele sabia tudo sobre ela, não sabia, e isso era fascinante e encantador; enquanto que o olhar dela era a luz reluzente de...