A curiosidade sempre foi minha companheira.
Sempre questionei, sempre fui sedenta por novos horizontes, novas possibilidades, novas habilidades.
Caminho sobre a Terra como se em busca de algo valioso a acrescentar para o espírito infinito que escolheu essa experiência como Talita.
Estou sempre à busca de tesouros e é esse o movimento que perfuma o que eu tenho de mais puro.
Antigamente, quem me via pela primeira vez tinha a impressão de estar conhecendo uma criança, um ser exposto, espontâneo e amoroso.
Às vezes eu sinto falta de mim.
O que eu ganho em discernimento, perco em espontaneidade.
O que eu ganho em conhecimento, perco em inocência.
Onde está a beleza, se não na verdade? Onde está a riqueza, se não no fruto das experiências, na sua mais profunda compreensão?
Não importa a direção que eu escolha, a estrada de tijolos amarelos sempre me leva às profundezas do meu ser, onde me ensina a amar profundamente as sombras.
Não é sobre o que a luz ilumina, é sobre o que ela esconde.
Não é sobre o que uma pessoa demonstra ser, é...