Grande parte de nossa vida foi ocupada por esforços e ações e, como resultado tornamo-nos superestimulados e exaustos pelo externo e nos esquecemos de como ser e fluir com os impulsos de nossa alma. À medida que avançamos por esse período de integração, somos incentivados a abandonar todas as histórias, rótulos e julgamentos que usamos para nos definirmos e o nosso propósito. Estamos sendo desafiados a enfrentar o desconforto do desconhecido enquanto nos libertamos dos antigos medos de sobrevivência.
Você ainda pode estar se sentindo sobrecarregado e exausto por tudo o que experimentou nas últimas semanas/meses/anos à medida que o seu corpo integra e assimila tudo o que ocorreu interiormente. Como tal, este pode parecer um momento em que nada parece estar acontecendo, no entanto, lembre-se de que em tempos de aparente não ação as coisas estão energeticamente se unindo na forma. Honre este tempo enquanto estiver consciente de que, quando estiver ancorado em sua experiência diária de ser, poderá ser muito mais criativo, atencioso e discriminador sobre seu tempo e onde está colocando a sua energia.
Estamos misturados com a nossa mente e as crenças que carregamos, mesmo negando o armazenamento de algumas delas. Soterramos nosso verdadeiro estado de criação, a perfeição, por crenças protetivas. Foi preciso ser assim devido às condições energéticas que sustentavam a sobrevivência no corpo físico e no planeta. Intensificou-se a transição das energias e, agora, nos deparamos, a cada momento, com a nossa real identidade e a cada ação que empreendemos, ela se fortalece, deixando-nos, muitas vezes, refém de nós mesmos, como se coexistissem, em cada um de nós, duas potências criativas – a que faz manutenção da proteção para a vida física e a que observa as nossas ações e pensamentos. Ao longo dos anos, construímos uma muralha para nos defender de perigos reais e imaginários. Por trás dessa muralha está nossa mente. A mente oferece as ferramentas que retiram obstáculos que se apresentam no caminho e cria configurações para exteriorizamos a pessoa querida, solidária, bonita, talentosa e especial. Nosso EU só observa porque ainda não integramos a sua potência, totalmente. Usamos nosso tempo para mostrar aos outro aquilo que...