Na década de 1970, conheci uma das principais propagandistas de Hitler, Leni Riefenstahl, cujos filmes épicos glorificavam os nazistas. Estávamos hospedados na mesma pousada no Quênia, onde ela estava em um trabalho de fotografia, tendo escapado do destino de outros amigos do Fuhrer em Nuremberg. Ela me disse que as “mensagens patrióticas” de seus filmes dependiam não de “ordens de cima”, mas do que ela chamava de “VAZIO submisso” do público alemão. Isso incluía a burguesia liberal e educada? Eu perguntei. “Sim, especialmente eles”, disse ela.
Penso nisso quando olho para a atual propaganda que agora consome as sociedades ocidentais. Claro, somos muito diferentes da Alemanha na década de 1930. Vivemos em ‘sociedades da informação’. Somos globalistas. Nunca estivemos mais (in)conscientes, mais em ‘contato’, mais conectados. [mais ‘acordados’, mais ‘liberais’, mais ‘inclusivos’]
Ou nós, no [Hospício do] Ocidente, vivemos em uma sociedade de mídia onde a lavagem cerebral é insidiosa e implacável, e a percepção é filtrada de acordo com as necessidades e mentiras do Estado e do poder corporativo?
Os Estados Unidos dominam a mídia do mundo ocidental. Todas as 10 maiores empresas de mídia,...