Semana passada um foguete reutilizável Falcon 9 subiu ao espaço para por dois satélites no espaço. Os dois satélites usavam motores elétricos. A recuperação do foguete não foi bem-sucedida, mas desta vez o lançamento traz dois avanços espaciais numa só missão. É curioso como a algum tempo atrás propulsão espacial diferente da química só existia na ficção científica. Já existem sondas e satélites que utilizam propulsão iônica a um bom tempo.
Como funciona a propulsão química de foguetes?
A maior parte dos foguetes atualmente usam propulsão química. O desenho mais comum de foguetes são cilindros contendo propelentes: substâncias que após uma reação química produzem gases aquecidos. Estes gases são produzidos numa câmara de combustão e direcionados a altíssima velocidade através de uma tubeira. Pelo princípio de ação e reação o foguete é impulsionado na direção contrária do jato de gases. A combustão exige pelo menos duas substâncias: um combustível e um comburente (ou oxidante). Geralmente se usa oxigênio líquido (LOx) com oxidante. Existem vários combustíveis possíveis: hidrogênio líquido, querosene, hidrazina entre outros. Estes propelentes são usados em diversas formas. Existem propelentes sólidos e líquidos mas todos se...