Esta frase sintetiza uma das crenças que carregamos em nós. Enraizada, nos mantém subordinados ao destino ou controlados por Deus. Sabemos de toda movimentação universal, das novas energias, da ascensão planetária, da realidade de quinta dimensão, aceitamos ser necessária a evolução individual para acompanhar essa dança cósmica e participar na criação de um novo mundo, melhor. Essa é a armadilha mental. Quando estamos imbuídos em nossas práticas de meditação, de crescimento interior, nos observando, etc., tudo bem no nosso caminho zen. Mas, e quando saímos desse mundo mental e nos deparamos com a rotina, com as pessoas e todos os desafios da convivência? Confrontar nossa expansão nas interações e nos enfrentamentos rotineiros da vida acaba nos mostrando que não somos tão evoluídos, ainda. São as crenças que nos fazem acreditar que o processo é lento. O turbilhão energético não dá trégua, então, assistimos, resistimos, caímos e levantamos, nos mesclando nas frequências, ora alta ora baixa. Não reconhecemos o amor que somos e tudo o que vemos é carência de milagres e subordinação ao destino. Assim, seguimos aceitando que tudo...
A evolução da raça humana está em andamento, assim como muitas ocorreram ao longo da história. Entretanto, estar consciente, agora, faz toda a diferença, pois a transição planetária ocorre, simultaneamente, para outra dimensão e a Terra não abrigará inconsciência ao completar sua passagem porque a vida aqui será a partir da premissa da unidade e unidade é amor. São tantas as marcas da presença humana no planeta e, das histórias que conhecemos, as evoluções ocorridas trouxeram o progresso intelectual, científico, cultural e social. Essa movimentação planetária tem permitido que potentes energias perpassem e penetrem no nosso corpo, revirando registros ancestrais, limpando mesmo todas as células, para que deixemos de resistir e aceitarmos que seremos guiados pela essência (alma) e não mais pelo intelecto. É exercício de aceitação e confiança, porque somos habituados na dualidade e na busca, seja por qualquer coisa que desejamos. Testemunhamos a transição planetária e estamos vivenciando o que será a história daqui alguns anos. Isso é assustador e libertador, também, porque aponta que o poder está em nós e não fora. Não se distraia tentando descobrir sua...
Cocrie um mundo melhor, todos dizem, mas o que desejamos criar? Estou bem e em paz no meu mundo, mas os acontecimentos globais e locais me assustam? Quero criar um novo mundo para as pessoas que estão vivendo conflitos e privações, mas quero manter meu mundo como está, sou feliz assim. O mundo fora de mim está um caos, mas eu me sinto responsável? Meu desejo por um mundo melhor se traduz em sentir segurança para realizar meus sonhos? Essas perguntas são essenciais para a evolução pessoal e, consequentemente, coletiva. Muitos são os caminhos para que a nossa essência, ainda aqui no corpo físico, vislumbre, e escolha permanecer ou não, na quinta dimensão que já se faz sentir na Terra. Entretanto, a nossa vida se desenrolou na terceira dimensão e, mesmo assim, está ficando cada vez mais difícil negar que as estruturas físicas, emocionais e mentais que mantinham nossas vidas sob o controle do nosso planejamento, estão desmoronando. Está tudo junto e misturado, essa é a sensação, mesmo isolados. Estamos à deriva, nem lá e nem cá. Isso vale para todas as...
As mudanças, íntimas e coletivas, causam estranhamento e desconforto em todos nós, mas muitos seguem acreditando que dias melhores virão, que mudanças são necessárias porque como estava não poderia ficar, enfim, frases repetidas milhares de vezes por milhares de pessoas, como se assistissem um filme exibido numa tela que pode ser desligada no momento que desejarem. E desligam mesmo, refugiando-se na segurança e agradecendo por não sofrer injustiça, fome, violência e racismo, mas tem vontade de ver o mundo mudar por meio de seu controle remoto ou interferência divina, aguardando a nova Terra para praticarem a ação efetiva. Essas tragédias são temas recorrentes de conversas, incluindo a corrupção, a política ou a falta de políticas públicas e todos temos opiniões sobre tudo e soluções baseadas em nossas experiências. Crescemos num mundo mental que precisa ser explicado para ser coerente. Assim, seguimos resignados e impotentes, como quem vai à feira e percorre as inúmeras barracas de conhecimento especializado, em busca daqueles que julgamos ser o certo para nos abrigarmos, bem como nutrirmos nossa fome de segurança e saciar...