Nos sedimentos da costa do Mississippi, surgiu fóssil de um animal de 55.8 milhões de anos, o primata conhecido mais antigo a habitar a América do Norte. É uma criatura adulta semelhante a um macaco e que pesa não mais que 30 gramas. É difícil de imaginar que os pequenos primatas dessa espécie foram capazes de migrar para esse continente desde seu habitat na Ásia. O planeta, naquela época, era muito mais quente, apresentando condições tropicais e subtropicais em todas as regiões, enquanto os continentes se separavam.
Por gerações incontáveis, os primatas que vivem em árvores lentamente cruzaram para a América pela Sibéria, presumivelmente através do estreito de Bering, quando ele estava, provavelmente, densamente arborizado. Alguns primatas aparentemente continuaram na Groenlândia e na Escócia, elos conectando a Europa em um tempo de baixos níveis oceânicos. Essa nova reconstrução da dispersão dos primatas, a ordem de mamíferos que inclui humanos e macacos, parte de uma análise de um fóssil de primata descoberto em 2001, perto da cidade de Meridian, Mississippi. A identificação e o significado da nova espécie foram divulgados na revista especializada...
Cientistas descobriram na Antártida um fóssil com cerca de 20 milhões de anos debaixo da superfície, que eles descreveram como “o melhor” pedaço de história que já haviam encontrado no continente gelado. A pesquisa da área gélida, que inclui perfurações profundas para obter amostras de gelo, tem sido fundamental para provar os efeitos das mudanças climáticas no continente..
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O documentário “Os Segredos da Antártida” revela por que esse campo de testes é perfeito para estudar os efeitos do aquecimento global, segundo o tabloide britânicoExpress.
“Só na última década, o aumento das temperaturas fez com que pedaços gigantes de gelo costeiro diminuíssem, quebrassem em icebergs ou se desmoronassem”, diz o narrador da filmagem, adicionando que os pesquisadores temem que isso “possa ser apenas o início de uma grande reação em cadeia”.
Faz dois anos que um bloco monstruoso de gelo conhecido como Iceberg A-68, com cerca de 5800 km², se desprendeu da Antártica. Imagens de satélite mostram que o iceberg – o maior...