Pergunta:
Amado Osho, ultimamente, eu tenho percebido que o meu companheiro é um estranho para mim. Ainda assim, existe uma vontade intensa de superar a separação entre nós. É quase uma sensação de que nós somos linhas correndo paralelas, uma à outra, mas destinadas a nunca se encontrarem. Amado Osho, o mundo da consciência é como o mundo da geometria? Ou existe uma chance daquelas linhas paralelas poderem se encontrar?
Dhyan Amiyo, essa é uma das grandes misérias que todos os amantes tem que encarar: não há como os amantes não terem esse estranhamento, esse desconhecimento, essa separação. Na verdade, todo o funcionamento do amor se baseia no fato dos amantes serem polaridades opostas. Quanto mais distantes eles forem, mais atraentes eles serão. A sua separação é a sua atração. Eles se aproximam, eles se aproximam muito, mas eles nunca se tornam um.
Eles chegam tão próximos, que há mesmo uma sensação de que só um passo a mais e eles se tornariam um. Mas aquele passo a mais nunca é dado e ele não pode ser dado por uma lei...