Era uma vez uma alma pura e plenamente consciente. Perfeita.
Dentre milhares de possibilidades, escolheu a mais desafiadora: mergulhar em uma certa faixa de realidade e dar vida a corpos densos, em curtas e sucessivas experiências. A cada novo enredo, um profundo esquecimento dos anteriores.
Por que?
Com qual finalidade ou objetivo?
O que poderia faltar a uma alma perfeita?
Talvez experiência. Talvez diversão. Talvez expansão.
Somos seres divinos que cruzam o espaço-tempo coletando experiências, mas sabemos pouco sobre as nossas motivações.
Por algum motivo, centenas de milhares de almas animam corpos de terceira dimensão e, em cada um dos ciclos, submetem-se às mais diversas experiências - talvez verdadeiros círculos viciosos.
Acumulamos informações em nossos elétrons, em nossos genes, em nosso perispírito e no campo morfogenético que nos conecta uns aos outros e a tudo mais o que existe.
Em determinado nível, não há nada que não nos seja comum.
Não precisamos de plena consciência para percebermos que, em sua maior parte, a história da humanidade vem sendo construída por experiências de...