O simbolismo das mamas e a conscientização sobre o Outubro Rosa
2021-10-23
O simbolismo das mamas e a conscientização sobre o Outubro Rosa
Por Ana Cassia Stamm
23 de outubro de 2021
Aprimeira vez que vi o físico e ativista quântico Amit Goswami foi numa palestra de uma hora, num grande hospital, em São Paulo. Era outubro de 2015, e sua palestra, cujo tema era livre, se iniciou com uma breve fala. Segundo ele, por estar em um hospital, em outubro, quando se comemora a conscientização sobre o câncer de mama, este seria o seu tema.
Tranquilamente, como conheci Amit em todos os seus cursos de especialização no Brasil, ele começou discorrendo sobre a localização das mamas no corpo feminino, que ficam na altura do peito, onde se aloja o coração, órgão que em nossa cultura simboliza a emoção.
Quando alguém lhe pergunta “Quem é você?”, a primeira coisa que fazemos é colocar a mão na altura do coração e dizer “Eu?”
Sim, você! Quem é você? Então o coração está intimamente ligado com quem somos, nos define. Segundo essa visão, as mamas estariam ligadas à nossa autoimagem (quem eu sou), e no caso à autoimagem feminina. Afinal as mamas têm um grande simbolismo.
O simbolismo das mamas e a conscientização sobre o Outubro Rosa
2021-10-19
O simbolismo das mamas e a conscientização sobre o Outubro Rosa
Por Ana Cassia Stamm
19 de outubro de 2021
Aprimeira vez que vi o físico e ativista quântico Amit Goswami foi numa palestra de uma hora, num grande hospital, em São Paulo. Era outubro de 2015, e sua palestra, cujo tema era livre, se iniciou com uma breve fala. Segundo ele, por estar em um hospital, em outubro, quando se comemora a conscientização sobre o câncer de mama, este seria o seu tema.
Tranquilamente, como conheci Amit em todos os seus cursos de especialização no Brasil, ele começou discorrendo sobre a localização das mamas no corpo feminino, que ficam na altura do peito, onde se aloja o coração, órgão que em nossa cultura simboliza a emoção.
Quando alguém lhe pergunta “Quem é você?”, a primeira coisa que fazemos é colocar a mão na altura do coração e dizer “Eu?”
Sim, você! Quem é você? Então o coração está intimamente ligado com quem somos, nos define. Segundo essa visão, as mamas estariam ligadas à nossa autoimagem (quem eu sou), e no caso à autoimagem feminina. Afinal as mamas têm um grande simbolismo.
Todos vamos responder: o seu poder, a sua força, a sua determinação. Mas o que podemos aprender com a ficção para utilizar no nosso dia a dia e que pode nos salvar em momentos de desafios?
Nem só de poderes vivem os super-heróis. Às vezes são as suas fraquezas que despertam nossa simpatia. Assim como eles, nós também sentimos que somos frágeis diante de algumas situações; alguns têm medos específicos (altura, insetos), outros têm medos inespecíficos e gerais. Mas uma coisa é certa: todos trazemos uma porção de fragilidades e medos que são perfeitamente humanos (e instintuais de preservação).
Então certamente é muito humano aceitar que grande parte de nós tem traumas a serem superados, sejam eles da nossa infância, sejam eles da nossa adolescência. Os conflitos psicológicos fazem parte do nosso desenvolvimento e vão nos acompanhar por todas as fases de nossa vida. A resiliência, ou a força em superá-los, faz parte do desafio de bem-viver.
Criar objetos igualmente poderosos é outra técnica que funciona bem em...
Com o advento da covid-19, há uma sucessão de teorias para tentar explicar este novo desafio ao humano que habita este planeta. Escutamos e lemos sobre elas nas mídias sociais. Acompanhando filósofos, psicólogos, psicoterapeutas, religiosos e outros profissionais que se debruçam em explicar essa “quarentena”, encontramos algumas bem interessantes. Afinal, são pontos de vista que precisamos considerar e respeitar, se quisermos expandir o leque de elementos na nossa ampliação da consciência.
Na teoria de Jung, os símbolos são os facilitadores, a ponte para entendermos nossa psique. Assim, mitos, histórias e teorias que escolhemos para expressar ou explicar esse desconforto trazido pela quarentena seriam úteis para entender e aplacar a dor de ver tantas pessoas infectadas, tantas que se foram, tantas discordâncias e contradições em nossos dias de “confinamento”.
A dor e o medo tendem a desestabilizar não só nossa mente e emoções, mas nosso físico e alma. Assim, como defesa, temos a necessidade de explicar ou elaborar essas dificuldades para tentar, minimamente, controlar as variáveis. Então é uma tendência do nosso ego procurar teorias, mitos ou identificações com outras épocas (por...