MALDEK
RODRIGO ROMO
Capítulo 10
A Prosperidade aos Povos
A presença constante das naves Gracianas ao nosso Sistema Solar, trouxe muita prosperidade em todos os sentidos para os habitantes dos planetas internos, que são especificamente: Netuno, Urano, Saturno, Júpiter, Maldek, Terra, Vênus e Vulcano, os outros planetas como Fênix e seus companheiros ocultos, não sofreram tamanha influência, isso devido a que eles já possuíam uma cultura diferente, embora também tenham recebido a visita dos Gracianos e Maldequianos em diversas ocasiões, mas não houve um envolvimento tão direto, pois as raças que neles se manifestavam encontravam-se em um estágio evolutivo compartilhado com as manifestações astrais de forma a não permitir uma interação completa com os novos visitantes, além de serem planetas mais distantes, o que não interessou de imediato aos projetos Maldequianos, eles queriam dar mais atenção aos planetas mais próximos para fortalecer suas bases, posteriormente eles efetuariam um avanço rumo aos seus outros colegas siderais mais externos. Os habitantes de Vulcano também não foram completamente envolvidos nesse processo que antecedeu a destruição de Maldek, pois eram uma raça que estava pouco acessível a proposta Maldequiana, sendo que por outro lado procuravam o contato com os Gracianos.
O povo de Gracyea foi muito querido por todas as manifestações naquele processo, pois eram seres que buscavam a amizade e procuravam ensinar na medida do possível a todos os que estivessem dispostos a aprender, coisa que não ocorria por parte dos Maldequianos. Essa diferença de postura e comportamento fez com que muitas raças não aceitassem o contato com os Maldequianos, deixando claro que qualquer contato tinha que ser efetuado por parte dos Gracianos, isso foi muito positivo pois diminuiu o controle por parte dos Maldequianos, deixando-os mais como mentores e não como executores. Antes de se iniciar o processo de implantação de Embaixadas entre os mundos, foi verificado por parte dos dirigentes de Maldek, que o planeta que mais se prestava para a construção das pirâmides sagradas era a Terra (Sarus), pois o povo que habitava o nosso planeta naquela ocasião era pouco seletivo, e prestava-se muito bem a um intercâmbio cultural, também Marte e Vênus estavam incluídos, sendo que em Marte a presença Maldequiana era muito rara, pois ambas as culturas se repeliam, já em Vênus as coisas eram mais promissoras, pois a cultura de Vênus era a mais pacifica e amorosa dentro do Sistema Solar. Isso colocava Vênus como um excelente posto avançado para uma embaixada Maldequiana, no entanto devido a orbita de Vênus ser mais interna que Maldek, não se prestava a uma eventual expansão de conquista, já por outro lado reforçaria bastante um possível escudo energético através das pirâmides que deveriam ser construídas em cada planeta. Inicialmente os preparativos de deixar postos avançados nos planetas escolhidos para erguer as estruturas foram muito pacíficos e com a aprovação dos habitantes de cada planeta, isso fez com que os Maldequianos deixassem a sua postura de isolamento e passassem a compartilhar mais com seus novos locatários, isso foi produtivo para ambas as parte, pelo menos no inicio, quando acreditava-se que eles trariam o progresso cultural, o que de certa maneira ocorreu, mas principalmente devido a ajuda e intervenção constante dos Gracianos, de qualquer maneira os Maldequianos tiveram que apreender a se relacionar com seus irmãos, principalmente por estarem no planeta deles, o mesmo já não ocorreu de forma equivalente em Maldek, pois eles foram obrigados a abrirem dentro de seu planeta natal um espaço destinado as delegações de outros planetas, nesse contexto, os Gracianos começaram a trazer visitantes de seu Sistema de Gracyea, trazendo entre outros os humanos chamados Slims, que pertenciam a um planeta vizinho dos Gracianos. Essa etapa de trocas culturais fez com que a postura Maldequiana por alguns anos fosse modificada é até apaziguada se comparando com o inicio das relações, isso fez com que a diplomacia e política interplanetária trilhasse caminhos construtivos e promissores para todas as manifestações culturais, as trocas mercantis foram cada vez mais comuns, os Maldequianos também absorveram muito conhecimento e puderam por em prática muitas de suas teorias universitárias por assim dizer. Maldek como cultura também cresceu muito nesse processo, assim como todas as outras culturas, mesmo as que tiveram menor contato com essas trocas ou intercâmbios, ganharam muito. Obviamente foi efetuado um controle mercantil por parte dos Maldequianos, que se atribuíram o controle sobre os povos vizinhos, por serem os representantes mais evoluídos e herdeiros diretos dos Professores de Urano, com esse pretexto que para todos era até então irrevogável, eles puderam controlar a tecnologia e informações de maneira geral para as outras culturas, os Gracianos não tomavam atitudes que pudessem gerar discórdias com os Maldequianos, pois aceitavam a postura administrativa. Até então os Maldequianos nunca tinham tomado nenhuma atitude bélica ou mesmo agressiva para com seus vizinhos, embora mantivessem a arrogância costumeira, fato que alias acabou por ser uma característica cultural dos Maldequianos, eram poucas as exceções, mesmo nos contatos com os embaixadores de outras culturas.
Em Maldek foi estipulado um território para permitir a visita e hospedagem de outras culturas, não permitindo que elas invadissem outros lugares sem a previa permissão, com isso els garantiram o isolamento de sua cultura, absorvendo somente aquilo que eles gostavam, mas não permitindo que os outros descobrissem como era a verdadeira cultura Maldequiana, esse fato deixou na ocasião muitos seres curiosos e perturbados, mas devido aos interesses políticos foi aceito e pouco questionado, quando era feito algum questionamento os Maldequianos declaravam que era o seu direito manter a integridade cultural de seu planeta e povo, seguindo os princípios que melhor se acomodassem. No entanto verificou-se por parte de muitos visitantes, que as moradias destinadas aos visitantes, eram perfeitas armadilhas ou prisões em caso de que os Maldequianos quisessem agir de tal maneira, isso deixou muitos visitantes descontentes, mas em geral esses visitantes eram empregados dos Maldequianos ou dos Gracianos, assim não podiam reclamar diretamente. O povo Maldequiano atingiu nesse processo de prosperidade a tutela sobre os outros planetas, mesmo sobre aqueles que não mantinha contato, eles simplesmente se designavam o povo escolhido para transformar Monmatia em um novo foco de desenvolvimento, sendo eles os catalisadores do processo. Os Gracianos eram os sócios perfeitos pois além de ajudar nesse processo, não tinham a capacidade ou experiência para barrarem esse processo sem um rompimento concreto, o que eles não queriam pois ainda estavam querendo dar prosseguimento aos planos deixados pelos Professores de Urano. Esse era um trunfo que os Maldequianos sabiam utilizar muito bem, deixando sempre em xeque os Gracianos, mas nunca pressionando-os ao ponto de que eles se rebelassem.
O poder astronáutico dos Maldequianos desde então tinha crescido bastante, embora ainda não possuíssem naves de grande porte capazes de viagens estelares, mas eram capazes de percorrer as pequenas distâncias interplanetárias em poucas semanas ou dias. Em segredo os cientistas Maldequianos desenvolveram armas e dispositivos de controle em seus campos subterrâneos, os quais empregavam tecnologia Graciana, estes por sua vez nunca desconfiaram disso, e também não tinham muito acesso a esses cientistas, pois astutamente os dirigentes de Maldek tinham constituído um ministério para assuntos em conjunto com os Gracianos, no qual eram tratados todos os acordos e trabalhos em conjunto, o restante não era acessível a nenhuma cultura, nem mesmo para os Gracianos, além do que Maldek era mantido em constante vigilância militar pela Guarda Imperial, seres temidos conhecidos como Trakers, que guardavam os pontos estratégicos e os não permitidos a visitantes. Assim foi muito fácil para os Maldequianos construir armas e efetuar experiências em asteróides ou mesmo em corpos distantes, sem que outras culturas soubessem. Os armamentos desenvolvidos nesse período por parte dos Maldequianos eram variações da utilização da energia nuclear, porém com maior tecnologia que a empregada atualmente pela nossa sociedade, eles estavam penetrando no campo da manipulação da anti-matéria assim como também no desvio de energia Vril de outros planos. Eles tinham descoberto como abrir portais energéticos e de como controla-los, estavam bem próximos de criar um portal temporal, mas também exploravam outros campos relacionados a armas psíquicas. Eles tinham dois seguimentos básicos, armas de ataque e defensivas, com as quais esperavam poder controlar em um futuro relativo as outras culturas, eles queriam ainda conhecer Gracyea e verificar as possibilidade futuras de criar uma embaixada para posteriormente conquistar a cultura Graciana. Essa ponto ainda não estava formada, motivo pelo qual era preciso manter tudo em segredo e aguardar o desenvolvimento dos acontecimentos, o povo ou pelo menos os dirigentes Maldequianos eram pacientes e sabiam que para tornar o seu povo uma potência de destaque em âmbito galáctico, teriam que esperar e agir com cautela e muita astucia, isso lavava muito tempo, séculos, mas era uma questão de saber aproveitar as oportunidades, até então tinham sabido aproveitar de forma excepcional todas as que apareceram.
O povo Graciano tinham em paralelo continuado as suas pesquisas e buscas pela galáxia, descobrindo outras fontes de vida, outros sistemas solares, assim eles tinham aos poucos conquistado amigos e admiradores em centenas de mundos, em um raio de 23 anos luz, eles puderam conhecer e relacionar-se com diversas culturas, chegando inclusive a ensinar seus conhecimentos a mais de 11 culturas diferentes em um primeiro estágio, isto ocorreu nos 240 primeiros anos de contato com os Maldequianos sem que estes últimos tivessem conhecimento pleno dos avanços de Gracyea nesse sentido. Os Gracianos tornaram o seus sistema Solar uma verdadeira potência tanto tecnológica como cultural, permitindo que todas as culturas por mais atrasadas que fossem pudessem compartilhar das maravilhas da Geometria Sagrada de todas as suas vantagens. Também verificaram que muitas raças já estavam desenvolvendo a tecnologia espacial, era uma questão de tempo para que muitas culturas se encontrassem no espaço, isso fez com que os Gracianos mantivessem cada cultura informada sobre a existência de outros povos irmãos, procurando desenvolver um elo amistoso entre as mesmas, mesmo que não se conhecessem, esse procedimento foi muito importante para o desenvolvimento de muitas raças, que iriam se defrontar e amigar graças aos ensinamentos dos Gracianos.
Também foi verificado que existiam outras culturas com elevada tecnologia, que alias superava a Graciana, pois em vários planetas eles tinham verificado a existência ou a presença de indícios de equipamentos ou bases de uma cultura bem adiantada. Eles consideravam isso bem plausível, pois se considerando o tamanho da nossa galáxia e o número de corpos celestes, além dos indícios claros dos antigos Criadores e colonizadores estelares, enviados pelos Elohins, não discutiam essa questão, mas buscavam uma forma de contatar esses seres.
A busca Graciana continuou independentemente dos acontecimentos que se desenvolveram em nosso sistema de Monmatia, e da associação com os Maldequianos. Isso foi muito positivo para os Gracianos, pois serviu de alivio e válvula de escape para os acontecimentos que viriam a se concretizar em um curto futuro. É interessante ressaltar, que durante esse processo conjunto dos Maldequianos e Gracianos, a percepção extrasensorial com relação aos avisos e influência positiva dos Seres de Luz da Hoste angélica, não foram corretamente interpretados, isso teve varias causas, uma delas era a má utilização da energia Luciferiana por parte dos Maldequianos, e também pela ingenuidade dos Gracianos, que também estavam se deixando utilizar nesse processo. Pode-se dizer que durante esse processo o povo Graciano ficou cego diante dos Maldequianos, hoje eles admitem isso e reconhecem o seu grande erro, porém os acontecimentos tomaram um curso que estava planejado em uma realidade alternativa, devido as conseqüências que isso traria para o plano evolutivo, principalmente no que diz respeito ao nosso planeta, devido as suas características decimais, que o tornam um planeta de experiências evolutivas, por parte de outras culturas.
FIM DO CAPÍTULO 10
Transcrito de:
http://pt.scribd.com/doc/7242333/Maldek
a chama