O ser humano é dotado do livre-arbítrio, ele é tão livre que pode decidir se vive o céu ou inferno dentro de si.
O estado de espírito que ancoramos ditará qual realidade viveremos, seja positiva ou negativa.
Os nossos olhos refletem o estado particular do nosso ser no mundo físico.
O mundo, por outro lado, é o que é, ele contém a verdade refletida pelo sol. Ele apenas É.
Mas nós, humanos, somos dotados da capacidade de pintar o mundo da maneira que desejamos. Entretanto, nem sempre colorimos o mundo com as nuances da sua realidade nu e crua, caímos em devaneios mentais por força de um estado interno desequilibrado.
É aqui, neste estado, que as projeções começam. Nossas sombras jogam terra e areia em nossos olhos, modificando a realidade do mundo como ele é, na sua pureza.
Onde poderíamos enxergar beleza, visualizamos futilidade; onde poderíamos extrair a sabedoria, amaldiçoamos a experiência; quando poderíamos agradecer pela vida, desejamos morrer por imaturidade; quando poderíamos aproveitar a viagem encarnatória, optamos por negar a morte e nos apegar...