Há exatos 14 anos, em 16 de maio de 2008, foi realizada a I Reunião de Ministros das Relações Exteriores do bloco de países do BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China), em Ekaterinburgo, na Rússia. De lá para cá, esse grupo de países, que, à época, não contava com a África do Sul, realizou vários encontros, se institucionalizou e criou mecanismos e projetos em conjunto. O valor bruto da produção agropecuária dos Brics passou de 24% para 42% do total mundial desde 1960.
Para Flavio Soares de Barros, doutor em relações internacionais e fundador da consultoria Cromabrasil, o BRICS é uma fragmentação da multipolarização. Embora o conflito na Ucrânia e a pandemia de COVID-19 tenham dado uma atuação independente a cada país, o agrupamento tende a ser visto como uma forma de alternativa aos países do G-7 [Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, o Hospício ocidental comandado por marionetes e psicopatas],...