Mensagem de Scott Rabalais, 16 de Dezembro de 2010
Tradução de Ana Belo
Por exemplo, considerai Mark, que trabalha como técnico de computador numa firma na Califórnia. Desde os seus dezasseis anos Mark tem sido fascinado com os trabalhos internos de um computador e edificou uma carreira construindo-os e reparando-os. Paralelamente, Mark adora surfar, viajar e sair com a namorada. Mark cresceu numa família metodista e, enquanto criança, frequentava a igreja na maioria dos Domingos. À medida que ficou mais velho, perdeu o interesse na religião.
Depois, há Allisson, uma mulher devota e mãe de três crianças, que vive em Nova Yorque. Allisson foi uma jogadora de voleibol no liceu e na universidade e continuou a explorar as suas aptidões depois da faculdade, ensinando classes de aeróbica. Actualmente, ela dá duas aulas por semana em Y, graças à sua prestação de cuidados diários. Allisson também gosta de cozinhar, ler e fazer jardinagem. Ela foi criada numa família que não era religiosa, embora de vez em quando ela ponderasse algumas das questões básicas da sua existência. Hoje em dia, ela sente-se muito ocupada para prosseguir as respostas a essas...
Bem, podemos tomar um analgésico ou aplicar gelo, mas estas acções tratam apenas os sintomas. O que é que, na verdade, proporciona a cura e a recuperação do ferimento?
Numa palavra, a cura é natural. Quando ferimos o nosso dedo do pé, o sistema do nosso corpo estimula o mecanismo para transformar a área lesionada num estado harmonioso e de cura. A um nível celular, milhares de células individuais demonstram a inteligência inerente para responder com coordenação e precisão perfeitas para ajudar a área disfuncional.
Podemos enviar pensamentos positivos para a zona ou rezar aos deuses pela cura mas, no geral, a recuperação será feita ao seu próprio ritmo e à sua própria maneira. Descansar é uma receita sábia para o dedo do pé partido; a não interferência permitirá distrair minimamente enquanto o dedo regressa eventualmente a um estado equilibrado e sem dores.
O que pode um dedo partido do pé e a sua cura ensinar-nos sobre como nos levar e ao nosso planeta para um estado saudável, equilibrado e harmonioso?
Embora a experiência de nascer de novo seja comum entre os Cristãos dos dias actuais, é largamente mal interpretada pelos que estão envolvidos nela, bem como pelos críticos da experiência. As experiências dos nascidos de novo tendem a ter diversas características em comum, todas baseadas num sistema de crenças similar entre os participantes. Os Cristãos nascidos de novo geralmente acreditam que: 1)A Bíblia é a palavra da autoridade de Deus; 2)Jesus é o filho de Deus e foi enviado para morrer pelos pecados da humanidade; 3)Jesus é visto como um salvador e, ser salvo, conduz à salvação eterna e a escapar da punição do inferno; 4)O arrependimento sincero dos pecados e das transgressões do passado é necessário para se nascer de novo. 5)É importante juntar-se a uma igreja fundada na Bíblia e partilhar a mensagem de fé.
Ainda, a experiência de nascer de novo é acompanhada, tipicamente, por intensa emoção visto que os participantes acreditam que são dotados com a graça de Deus. O acontecimento de nascer de novo resulta numa transformação interior das qualidades...
Talvez desde que os seres humanos têm habitado a Terra, a percepção dominante da realidade tem sido a da separação da consciência. Em grande parte, temo-nos visto como separados de uma existência externa. Temos aceite a percepção de que somos seres humanos isolados num vasto e insondável universo.
Fora da consciência da separação, temos criado várias instituições sociais e, em muitos casos, temos-lhes concedido o poder e a autoridade para determinar o curso das nossas vidas. Nós entregámos a nossa soberania a outros considerados mais sábios e poderosos, e submetemo-nos a nós próprios aos ditames da sua autoridade. Trabalhar o nosso caminho fora da teia das estruturas hierárquicas não tem sido nada menos do que um imenso desafio.
Felizmente, nesta era do despertar, muitos de nós estão a ouvir o chamado interior para se levantarem e se afastarem do que foi criado a partir de um sentido de separação. Ao reconhecermos a nossa natureza divina inerente, nós estamos a perceber que podemos reivindicar o infinito poder interior para responder à orientação harmoniosa e sincronista das nossas almas. Aquilo que afastámos no passado,...
Quando a luz branca é dirigida através de um prisma de vidro, é refractada em várias cores do espectro. Quando a luz dos nossos seres brilha na nossa consciência, ela é refractada nas qualidades da luz. Aquelas qualidades da luz são os constituintes básicos do nosso ser: a liberdade, inteligência infinita, harmonia, divina ordem e por aí adiante. A experiência cumulativa e consumada das qualidades da luz é a experiência da alegria.
A alegria é a efervescência da luz. É a fonte ilimitada da felicidade que emana de cada aspecto da existência. A alegria é a explosão silenciosa da luz conforme ela dança em e através do cosmos. A consciência da alegria é a consciência da totalidade da luz e da vida. Trata-se de uma experiência de magnificência.
Dentro da alegria estão contidas todas as “cores do espectro” ou qualidades da luz. A alegria é o reconhecimento de que…
Luz é o que nós somos, o núcleo energético do nosso ser; Liberdade é a consciência de que somos sem limitação ou restrição de qualquer espécie; Inteligência consiste em saber que nós estamos conectados e temos acesso à consciência infinita;...
A expressão do pintor é através da sua pintura. Como artista, ele usa várias cores, formas e métodos de pintura para transmitir a essência da sua criação. Enquanto o foco para o pintor bem como para o espectador da pintura está, mais frequentemente, na obra de arte em si mesma, existe um elemento fundamental na pintura que passa, muitas vezes, despercebido.
A forma e substância da pintura é tornada possível pelas telas. Sem este pano de fundo, a pintura é informe e o artista incapaz de se expressar através dela.
O mesmo vale para o ser de luz. Considere uma sala escura, no momento em que uma lâmpada é ligada. Com a escuridão definida como a ausência de luz, a introdução de luz envolve e diminui o escuro. A escuridão já não é percebida. Na presença da luz, a escuridão é ofuscada.
Enquanto o princípio do cosmos é a luz, a luz existe dentro de um imenso vácuo. O som ou vibração do cosmos existe dentro do silêncio do cosmos, tal como a energia do cosmos reside...
A experiência da paz interior pode ser descrita como uma experiência de serenidade, tranquilidade e quietude. Pode também ser definida como uma ausência de luta, ansiedade e perturbação. Enquanto a paz é uma condição procurada por indivíduos, políticos, grupos e países, ela permanece sempre muito fugaz. Quando uma situação se resolve, parece que outra surge. Com todos os esforços dirigidos para uma resolução pacífica, porque é a paz tão difícil de alcançar?
Numa consciência mais elevada reconhece-se que a paz é o nosso estado natural de ser. De modo similar à liberdade, amor, harmonia e verdade, a paz é inerente na luz. É a própria essência do nosso ser. Conforme experimentamos a luz, experimentamos a paz, comummente referida como a “paz de espírito”. No entanto, a paz que é da luz não é da mente, mas está para além dos pensamentos que fluem na nossa consciência.
A experiência da luz pode assemelhar-se à contemplação das águas tranquilas de um lago parado. Quando as águas não são agitadas, existe na superfície um reflexo perfeito das árvores, das nuvens...
Dificilmente existe um assunto que tenha criado maior controvérsia do que a ideia de verdade. Durante anos, estudiosos, filósofos e especialistas têm exposto os seus casos sobre se existe ou não um criador, se existe vida em outros planetas ou se há uma vida depois da morte, entre outras questões.
Na nossa história recente, a procura da verdade tem sido largamente uma questão intelectual. Cientistas e investigadores trabalham na vanguarda da exploração da natureza da existência por meio de hipóteses, experiências, análise e lógica. A raça humana está acostumada a verificar a sua versão da verdade através de meios empíricos e do uso do intelecto, ao invés de avançar para o estado transcendente.
Percebendo-nos a nós mesmos como luz, por sua vez percebemos a verdade. A verdade é quem e o que somos. É ficando no meio disto que é a essência do cosmos, e vendo a integridade da nossa existência com clareza e pureza. Trata-se de uma “sabedoria” que está para além do curto alcance do intelecto. Trata-se de uma compreensão através da ressonância,...
Alguma vez vos perguntais porque viveis neste planeta, porque calhastes na vossa família actual e círculo de amigos ou porque ocorrem determinadas situações na vossa vida? Porque é que a vida de alguém é projectada tal como é, com todos os seus altos e baixos? Porque é que adoecemos ou somos feridos? Porque é que uns experimentam a riqueza e fortuna enquanto outros vivem na carência e na pobreza? Será que a nossa realidade pessoal obedece à aleatoriedade e ao acaso, ou existe uma percepção distinta nos bastidores?
Visto de uma perspectiva superior, cada um de nós é o autor das suas próprias realidades. A nossa realidade é o que é porque a traçámos lá, tal como um pintor desenharia uma tela. Nós criamos a pintura da nossa história de vida do início ao fim, e fazemo-lo como mestres.
E, contudo, a questão persiste, “Se nós somos os autores das nossas próprias realidades, porque nos acontecem coisas más?”
A consciência do que somos, da nossa natureza como luz, é o primeiro passo para nos trazer...
A experiência da unidade é uma profunda realização não apenas do oceano da existência, mas de cada um de nós como o oceano em si mesmo. Trata-se de uma expansão da consciência para além do eu, indivíduo, pessoa ou personalidade num vasto campo de energia que é a nossa própria natureza. Está para além da percepção da mente pensante, que funciona através da separação, categorização e análise. No estado de transcendência, todas as margens e limites são descartados, e nós reconhecemos a interligação do cosmos.
Para ilustrar a unidade, imagine as vastas águas da terra, tal como todos os oceanos combinados. Depois, imagine uma pequena gota de água do oceano que é, na verdade, no e dos oceanos. A gota pode ser vista como separada do oceano, apesar de parte dele, tal como um ser humano pode ser visto como parte de toda a existência. E, contudo, conforme a gota é dissolvida no oceano, ela torna-se no vasto oceano e contém todas as suas qualidades. Podemos dizer que a gota dissolvida é o próprio oceano.
A expressão criativa pode ser descrita como o pintor a pintar, o escritor a escrever e o cantor a cantar. Comummente, a expressão criativa é considerada uma demonstração artística e, geralmente, não é tida como aplicável às tarefas mais comuns ou mundanas.
A palavra “criativo”, nesta instância, pode ser definida como sendo original, imaginativa ou produtiva. A palavra “expressão” é derivada do termo latino que significa” pressionar para fora”. Então, o que é o processo pelo qual ocorre a expressão criativa? A expressão criativa aplica-se a todos os humanos ou unicamente àqueles que têm uma aptidão criativa? Como é que alguém se torna mais expressivo de modo criativo?
O ingrediente básico da existência é a luz. A luz é personificada para se tornar a alma, e a alma toma a forma humana para existir na terceira dimensão do planeta. A natureza da luz é criativa; ela flui, ela constrói, ela move-se e ela cria. Cada alma possui a sua própria expressão das qualidades da luz. Por outras palavras, a luz é “pressionada para fora” através da alma e para a realidade da terceira dimensão....
Durante éones, a ideia do amor tem estado entre as forças mais poderosas e mais dominantes nos seres humanos. O amor permeia o próprio centro das nossas relações e famílias e flui na nossa arte, livros e música. Expressamos o nosso amor de inumeráveis maneiras: amamos os nossos cães e gatos; as nossas casas e carros e amamos sermos amados. Obviamente, o amor é um aspecto central das nossas existências, mas como é, no entanto, a visão do amor na consciência transcendente comparada com a percepção do amor na terceira dimensão?
De um ponto de vista mais elevado, o amor é visto como uma cola que une toda a existência. Onde está a luz, está o amor. É a força máxima de conexão no cosmos. É o vínculo que permite a unidade da existência. É uma força magnética no meio e entre todos os aspectos da criação.
Existentes como a luz, nós vivemos num infinito mar de amor. Reconhecemo-lo à nossa volta nas suas infinitas formas. Juntamente com a luz, o amor é o ingrediente de quem e do que somos. Está mais próximo de nós do que a nossa respiração, e...
O Tsunami no Oceano Índico em 2004 tirou as vidas de mais de 200.000 pessoas. Pode dizer-se o mesmo do Sismo de 2010, no Haiti, que também deixou feridas 300.000 pessoas e mais de um milhão sem abrigo. O ataque de 11 de Setembro de 2001 causou milhares de mortes e deixou milhões profundamente afectados. De um ponto de vista da terceira dimensão, estes acontecimentos foram julgados como trágicos, devastadores e catastróficos. A percepção dominante, natural ou fabricada pelo homem diz que, qualquer evento que resulte numa enorme perda de vidas é, no mínimo, altamente infeliz.
A visão transcendente oferece um quadro muito distinto. Em vez de oferecer uma perspectiva de caos e de perda, a consciência maior mostra que tudo está na divina ordem. Para compreender tal ponto de vista, é importante ter em consideração que cada ser humano é luz – luz infinitamente inteligente, no cosmos e do cosmos. Esta luz está inerentemente ligada a toda a luz, ou toda a existência, incluindo todos os seres humanos e toda a natureza. Enquanto podemos não estar conscientes de todas as profundas conexões que rodeiam os dramáticos acontecimentos mundiais, podemos...
- O Infinito Humano - O QUE NÓS SOMOS Uma mensagem de Scott Rabalais, Quarta-feira, 28 Julho 2010
Imagine a infinitude. A mente lógica, caracterizada por limites e limitações, por lutas para compreender a imensidão do infinito. Mas, pelo bem de uma história, visualize a mais vasta extensão do espaço, estendendo-se interminavelmente por bilhões e bilhões de milhas, tão longe quanto podeis penetrar. Vamos chamar isto de tudo-em-toda a existência “o cosmos”. É tudo o que alguma vez foi, é e será. Atinge todo o espaço e tempo, e mais ainda.
Imagine que nós somos capazes de nos afastarmos do cosmos e ver a grande imagem de como a vida (tal como a conhecemos) veio a ser. Suponde que essa infinita existência é luz, a qual também pode ser entendida como energia. A luz é consciente de si mesma e, na sua consciência e inteligência infinitas, deseja experienciar mais de si mesma, acrescentar mais à sua sensação de descoberta. Simplesmente, quer saber o que é, em todas as formas, dimensões e possibilidades.
Esta luz brilha e dança e nada através de todo o cosmos e fazendo isto torna-se uma miríade de formas e tamanhos. Em termos de energia, modela-se...
Considerai a inteligência do cosmos, a consciência da existência, a sabedoria de tudo o que é. É inimaginável para as nossas mentes finitas começar sequer a envolver os nossos braços em volta da consciência infinita. Até mesmo a nossa actual Internet é uma infinitésima fracção do conhecimento total do cosmos, um grão de areia relativamente a toda a existência. A infinita inteligência é a consciência de tudo o que é, sempre foi e sempre será. É a totalidade da existência em si.
Talvez a inteligência possa ser vista como uma vasta rede de energia que é o cosmos, em que cada faceta dessa energia está completamente consciente de todas as outras suas facetas. Uma pedra de uma montanha no Peru está plenamente consciente de um único grão de poeira em alguma galáxia distante. A energia do cosmos é auto-consciente a um grau infinitesimal.
Cada ser humano é um aspecto desta inteligência infinita. Como a luz e a energia, nós somos parte do tecido da existência, e somos a própria existência. A um nível profundo, nós estamos conscientes de cada fragmento de cada átomo do cosmos. Estamos conscientes...