Debbie tinha apenas dezesseis anos quando seu professor de inglês a sequestrou e lhe tirou a vida.
Sua mãe, Betty, ficou tão deprimida que passou a negligenciar seus outros quatro filhos.
Dia após dia ela amaldiçoava o assassino. Ele lhe retirara o hálito de vida. Ele destroçara a vida de uma adolescente risonha e que tecia planos para o futuro.
Nada diminuía a sua dor. Nem a ausência de qualquer motivo evidente para aquele crime terrível. Nem a condenação do professor à prisão perpétua.
O ódio a consumia. Começou a ter constantes dores de cabeça e nas costas. Depois de algum tempo, mal conseguia ficar de pé.
Seis anos se passaram morosos, doloridos. Até que, no funeral de sua irmã, um trecho da oração dominical a impressionou.
Uma frase, a respeito da qual nunca meditara: Assim como perdoamos a quem nos tenha ofendido.
Ela procurou literatura a respeito do perdão. Talvez encontrasse uma resposta para sua vida.
Foi...