
O poder é uma coisa peculiar. De maneiras diferentes, nos acostumamos a coexistir com ele e até abriremos mão de algumas liberdades como parte de uma troca faustiana por várias “conveniências” modernas. Quando esse poder é virtualmente invisível, sorrateiro, está além do escrutínio; e quando é transnacional, assume uma dimensão totalmente nova [e nefasta aos nossos interesses]. Agora estamos nos aproximando rapidamente de um ponto na história em que estruturas opacas de poder representam uma ameaça direta às nossas tão disputadas instituições constitucionais e democráticas.
Edward Snowden, o ex-analista da Agência de Segurança Nacional (NSA) e da Agência Central de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos que se tornou um insider denunciante ofereceu ao público em geral o primeiro vislumbre real dessa nova realidade de vigilância e espionagem generalizada do público em geral, em 2013, quando ele vazou o maior depósito de documentos classificados da história.
Uma imagem aérea da Sede de Comunicações do Governo (GCHQ) em Cheltenham, Gloucestershire, uma das três agências de inteligência do Reino Unido. Foto...



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