Deus concedeu ao homem o livre-arbítrio para que pudesse construir seus dias na caminhada da vida.
Dessa forma, ao iniciar um novo dia em que o Criador nos permite despertar, importante meditar sobre a bênção desse tempo na construção do bem, da alegria e da paz que almejamos.
Não importa se o dia amanheceu nublado ou chuvoso, ensolarado ou borrascoso.
Não nos devemos preocupar se o clima está frio ou se o calor promete escaldar.
Nada disso tira do dia o seu valor e a sua oportunidade.
Saudemos o dia que começa com a oração do reconhecimento.
Estamos vivos.
Enquanto a vida se expressa, multiplicam-se as oportunidades de crescer e sermos felizes.
Cada dia é uma bênção nova que Deus nos concede, dando-nos prova de amor.
Acompanhemos a sucessão das horas, cultivando otimismo e bem-estar.
Uma busca constante do ser humano é o encontro da felicidade e da paz.
Para isso, pedimos, imploramos, suplicamos, mas deixamos de nos perguntar de onde, realmente, elas nos chegam.
No último domingo, dia 2 do corrente[abril 2017], o Teatro Municipal do Rio de Janeiro abriu as suas portas e bela sede para apresentar um Seminário intitulado Seja Feliz Hoje.
Inspirada a sua arquitetura no belíssimo edifício Ópera de Paris, o acontecimento despertou o interesse da multidão de amantes das artes cênicas, atraindo em uma semana um público de duas mil e duzentas pessoas, ficando uma fila de mais de cem outras em espera, na expectativa de alguma desistência.
O Seminário foi realizado em favor de uma veneranda instituição com sede na capital antiga da República, denominada Movimento de Amor ao Próximo, que se dedica a amparar crianças e pessoas socialmente desvalidas, promovendo-as e oferecendo-lhes amor e respeito.
A programação artística foi apresentada por músicas clássicas (piano, violino e canto) e logo após a apresentação do expositor e estudo do tema em foco.
O apresentador referiu-se a um jovem de dezenove anos que, no dia 27 de março de 1947, na cidade de Aracaju (SE), de improviso pronunciou a sua primeira conferência a respeito do Espiritismo, sob a inspiração superior do mundo espiritual.
Em face das comodidades e tecnologia de alta qualidade, os veículos modernos facultam diminuir as distâncias físicas, ao tempo que oferecem oportunidades excelentes de conhecer-se outros países, seus hábitos e costumes, suas formas exóticas ou clássicas de viverem.
Esportes inimagináveis e edificações para os divertimentos multiplicam-se com celeridade, ao tempo em que a necessidade de repouso e de lazer mais se acentua na cultura contemporânea, levando os indivíduos a viagens constantes.
Simultaneamente, negócios de alto porte exigem a presença de funcionários qualificados em diferentes partes do planeta, assim como especializações e aprimoramentos de técnicas e de estudos avançados apresentam-se convidativos nos países mais desenvolvidos.
Especialmente, a busca de gozos físicos e emocionais, festas retumbantes e exaustivas em navios luxuosos de turismo do prazer cruzam os mares, à medida que aviões, cada vez mais velozes e confortáveis, facilitam as incessantes transferências a lugares luxuosos e exuberantes.
Não poucas vezes, porém, as viagens têm como objetivo encontrar-se paraísos onde a alegria seja permanente e os problemas desapareçam ao toque mágico do sexo conturbado, de bebidas especiais, de drogas de alta qualidade, a fim de vencer-se o cansaço, o tédio, os...
A ciência e a tecnologia ensejaram-nos conhecer grande parte do Universo e deslumbrar-nos com a Criação. Raramente, porém, ao contemplarmos as belezas e as conquistas do conhecimento, recordamo-nos do Criador e da Sua misericórdia para com todos que fazemos parte da Sua criação.
O fascínio que nos exercem as incontáveis aquisições que nos arrebatam não foram, porém, suficientes para alterar a nossa conduta moral, liberando-nos do egoísmo, da insensatez e da presunção de grandeza que nos atribuímos.
Alguns chegamos a crer que tudo isso é fruto da inteligência investigadora e necessitada de respostas para os enigmas que aturdiram as gerações transatas, deixando-nos empolgar pela vaidade que nos faz parecer verdadeiros deuses…
Em consequência, as glórias desveladas não lograram acalmar as ansiedades do coração e as necessidades da mente. Há desvarios e misérias que aumentam à nossa volta e que nos empurram aos abismos de dor e de angústias, tornando a nossa uma sociedade de solitários e atormentados.
Cultivamos os sonhos de beleza e de plenitude, nada obstante, tombamos inermes nos pesadelos da aflição e do desencanto, tornando a nossa uma situação espiritual...
Esperança e conforto. ~ Joanna de Ângelis, Divaldo Franco.
2017-03-29
Esperança e conforto.
Por Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Pereira Franco
12/10/2016
Sofres, porque se sucedem os dias da tua existência física sem que alcances o patamar da plenitude que almejaste por todo o tempo.
Estabeleceste que assim se daria com a posse e a conquista de recursos variados que apaziguassem as ânsias da mente ambiciosa, bem como as necessidades do sentimento, por meio do coração.
Examinas as conquistas de que dispões e a melancolia, defluente do quase vazio existencial, apresenta-se na condição de indumentária asfixiante das emoções.
Não te podes apartar da tristeza, que sempre te acompanha os passos e balbucia melancólicas mensagens ao teu sentimento.
As pequenas alegrias decorrentes das expectativas tisnam a limpidez do teu sorriso e lágrimas aljofram nas comportas dos olhos, como pequenos fios líquidos de dor, que não cessam de escorrer.
Gostarias, sim, de amar e de ser amado.
Vês o mundo risonho, os parceiros joviais e encantadores, uns em alacridade incomum, outros em festivais de emoções e alguns tristes, distanciados do fenômeno da ilusão, muitos amargurados e cheios de tormentos.
Existe a ebriez do sentimento e a das paixões, mescladas com tormentos que desconheces.
Retorno ao convívio amigo, evocando os dias do passado impregnados no cerne do meu modesto ser.
Há 64 anos, sonhando, iniciamos, ou reiniciamos? uma jornada de amor que se deverá prolongar pelos longes do amanhã. Éramos inexperientes mas arrebatados pela fé espírita compreendemos que o sentido da nossa existência estava contido na obra de educação das novas gerações, especialmente daquelas socialmente abandonadas.
A luz da caridade brilhava em nossos sentimentos enquanto as sombras do passado tentavam impedir-nos o avanço.
A Espiritualidade superior convocara-nos a seguir Jesus, recuperando-nos de graves cometimentos que necessitavam de regularização.
Hediondos crimes que permaneciam desconhecidos impunham a felicidade das vítimas e a reparação dos algozes. Não havia outra alternativa, senão amar-sofrendo e sofrer-servindo.
Surgiu a Mansão do Caminho, evocando a Casa de Pedro, Tiago e João na estrada que levava de Jerusalém a Jope.
Ali a dor encontrava lenitivo, o abandono recebia amparo, o ódio era lenido pela compaixão.
A esforços inauditos, Deus e Mamom, mundo e Jesus, descalçamos os pés e distendemos as mãos na direção...
Considerando-se o estágio moral em que transitam incontáveis criaturas humanas pelos caminhos do planeta terrestre, ainda vivenciando os instintos agressivos, é compreensível que os relacionamentos nem sempre se realizem de maneira pacífica.
Predominando a natureza animal em detrimento da espiritual, o orgulho se arma de mecanismos de defesa, resultantes da prepotência e da argúcia, para reagir ante os acontecimentos ameaçadores ou que sejam interpretados como tais...
A ação decorrente do raciocínio e da lógica cede lugar aos impulsos agressivos, e estabelecem-se os conflitos quando deveriam vicejar entendimentos e compreensão.
Em razão da fase mais primitiva que racional, qualquer ocorrência desagradável assume proporções inadequadas, que não se justificam, porque os recursos morais da bondade sucumbem ante a cólera que se instala e leva à alucinação.
De certa maneira, remanescendo os comportamentos arbitrários de existências pregressas que não foram domados, facilmente a ira rompe o envoltório delicado da gentileza e acontecem os lamentáveis atritos, que devem e podem ser evitados.
GLÓRIA IMARCESCÍVEL ~ Joanna de Ângelis, Divaldo Franco
2017-01-20
GLÓRIA IMARCESCÍVEL
Uma mensagem de Joanna de Ângelis
Canalizada via Divaldo Franco
19 de janeiro de 2017
Nunca o silêncio fora tão largo.
As vozes que anunciavam a alegria da libertação calaram a sua melodia de esperança nos penetrais do Infinito.
As paixões vis alcançaram níveis insuportáveis que solaparam as bases morais de sustentação da esperança.
A soberba convivia com as ambições superlativas, e o crime confraternizava com a hediondez, gerando situações insustentáveis.
A dor campeava desenfreada em espetáculos de horror e de desprezo.
As autoridades arbitrárias negociavam tudo, esquecidas que as suas leis, no passado, foram anunciadas em memoráveis assembleias de arrebatamento espiritual.
Os profetas vaticinaram que Ele viria quando mais fosse necessitado.
A imaginação alterada vestira-O de poder insano para fomentar o ódio contra os inimigos, destruir os conquistadores e conceder a Israel o cetro do poder temporal.
O santuário transformara-se em mercado vil onde se negociavam as misérias humanas e as ambições econômicas.
Já não se respeitavam os Divinos Códigos.
O exterior na ostentação substituíra o interior despido de artifícios e mantido com os valores da misericórdia, da simplicidade.
COMPROMISSO PARA COM A VIDA ~ Joanna de Ângelis, Divaldo Franco
2017-01-13
COMPROMISSO PARA COM A VIDA
Uma Mensagem de Joanna de Ângelis
Canalizada através de Divaldo Franco
Todos os seres nascemos e renascemos assinalados pelo compromisso do progresso. Sair da sombra na direção da luz para inebriar-se é o impositivo básico da existência em qualquer nível no qual se manifeste.
Quando diz respeito ao ser humano o processo evolutivo impõe a necessidade de crescimento íntimo, faculta a conquista do divino que lhe jaz no íntimo.
À medida que evolve mais responsabilidades lhe cabem, assumindo compromissos relevantes que mais rapidamente propiciam o crescimento para a condição de Espírito puro.
Esses compromissos dizem respeito à superação das imposições negativas que o vitimaram e assinalam-no com provas severas ou expiações penosas.
Sob outro aspecto, apresentam-se como condição de incompletude, de frustração ou tormentos inomináveis, que devoram silenciosa ou discretamente aqueles que se permitiram desaires.
Todos renascem, portanto, sob leis severas que estabelecem o cumprimento de algumas regras educativas para frear as falhas do caráter e as imperfeições morais.
Algumas dessas reencarnações são programadas com carinho e cuidados especiais, tendo...
Lei da Sintonia ~ Joanna de Ângelis, Divaldo Franco
2016-12-16
Lei da Sintonia
Uma mensagem de Joanna de Ângelis
Canalizada através de Divaldo Franco
Publicado a 15 de dezembro de 2016
O cidadão comum que preserva os valores éticos e comporta-se conforme a crença moral que lhe é agradável atrai, inevitavelmente, a presença dos bons Espíritos que se comprazem em assisti-los. Sendo possuidor de faculdade mediúnica, abrem-se-lhe as portas da caridade que pode exercer mediante os sentimentos que lhe são naturais. No caso em tópico, aqueles Espíritos inamistosos, a princípio zombam do seu comportamento, logo depois, ante a natural demonstração dos atos dignificantes, sensibilizam-se, tornam-se-lhe simpáticos e aderem aos postulados de que se contagiam. Trata-se da lei de sintonia, através da qual os semelhantes se atraem. A melhor terapêutica, portanto, para os graves problemas das desordens obsessivas é o bem proceder. Quando examinamos a mensagem de Jesus, identificamos em todos os momentos a superioridade do amor que inspira os pensamentos e os atos nobres, induzindo à vivência saudável. O amor, portanto, emite ondas de vibrações elevadas, que ensejam a não violência, a resistência pacífica. A tragédia do cotidiano entre as criaturas humanas deflui da inadvertência de pessoas e grupos que optam pela dominação arbitrária dos outros e...
Agora, quando despertas do letargo em que te encontravas entre alternativas de fé e de prazer, de crenças e de luxúrias, preparando-te para realmente seres feliz, seguindo Jesus, alguns desafios se te apresentam ameaçadores e temes tombar nos mesmos desvãos ilusórios que te assinalam a existência.
Antes o mundo te atraía, como ainda prossegue de certo modo, ao favorecer-te gozos imediatos e inebriantes, que encharcam a alma e ao mesmo tempo atormentam-na em falsa realidade a respeito da vida, e acreditavas, em conflito íntimo, que algo maior e mais plenificador deveria existir que te preenchesse o vazio existencial.
Acabas de defrontá-lo, está diante de ti.
Naqueles momentos, recebias carinhosa inspiração que te convidava a reflexões mais profundas e mais duradouras.
No passado, acreditavas que o júbilo decorrente das fugas psicológicas seria, talvez, a única maneira de fazer-te feliz. Embora não te assinalassem a ganância nem a mesquinhez, tinhas a ambição de conseguir os valores que propiciam o encantamento e compram, no jogo das paixões, as mais diversas falsas alegrias.
À medida que a existência te dizia sem rebuços que o sentido de viver era de natureza...
DIRETRIZ DE SEGURANÇA ~ Bezerra de Menezes; Divaldo Franco
2016-11-11
DIRETRIZ DE SEGURANÇA
Mensagem de Bezerra de Menezes.
Através de Divaldo Franco
10 de novembro de 2016
(...) Deveremos convertermo-nos em chamas vivas, para que nunca mais haja escuridão na Terra.
É necessário que o nosso amor se transforme em esperança e alegria.
Há tanta dor esperando por nós, tantas lágrimas a enxugar, tanto sofrimento, que temos vergonha de ser felizes.
Espíritas, meus filhos, transformai as lições profundas da Codificação Espírita numa diretriz de segurança, para encontrardes a plenitude.
Nós, aqueles que atravessamos o portal de cinza e de lama, de que se nos constitui o corpo, voltamos para dizer-vos: Amai a vida, em todas as suas expressões, porfiai no bem, e crede, Cristo vive.
A morte é nada mais do que a transformação de moléculas que voltam à química original do subsolo para novas conjugações atômicas.
O amor à luz da caridade é o maior tesouro que podemos carregar.
Onde estejais que brilhe a Luz do Senhor, e que todos saibam que sois irmãos uns dos outros, diferindo a verbalização idiomática, o nascimento no solo, o endereço, mas uma só Pátria: a Pátria da Fraternidade.
Passou em Portugal em Setembro de 2012 aquele que é considerado por muitos como o maior orador espírita da actualidade: Divaldo Pereira Franco. Figura de destaque a nível mundial, seja no meio espírita, seja fora dele, é reconhecido como o maior divulgador da Doutrina Espírita. Há mais de 60 anos ao serviço do próximo, fazem dele um foco de atenção, mesmo por parte dos cépticos. Tem conferenciado em todo o mundo, gratuitamente, com mais de 13.000 conferências em mais de 2000 cidades no Brasil e em 63 países. A sua cultura, o seu saber, bem como a sua mediunidade (tem mais de 200 livros, com mais de 7,5 milhões de exemplares, com 211 autores espirituais - ditados pelos espíritos - cujas receitas revertem integralmente para auxiliar os meninos da rua) são os cartões de visita, que lhe granjeiam respeito e credibilidade. Existem cerca de 80 versões para 16 idiomas dessas obras mediúnicas, cuja venda reverte a favor de uma obra social, de caridade, "A Mansão do Caminho, fundada em 1952,...
Ele era um servidor de Jesus um tanto imperfeito. Vivia de mau humor. Reclamava de tudo e de todos.
Com tal comportamento, natural que as antipatias se multiplicassem ao seu redor.
Por fim, era detestado pelos que lhe compartilhavam a vida, a tal ponto que alguns resolveram compor uma comissão e comparecer ante o superior da nobre instituição, pedindo providências.
O superior era o papa, um homem devotado ao bem, portador de peregrinas virtudes.
Recebeu a comissão em audiência particular e lhe ouviu as reivindicações que incluíam um pedido de transferência para o colega sacerdote tão complicado.
Ninguém o desejava na equipe de trabalho, pois todos se sentiam mal com suas constantes reclamações.
Que ele fosse enviado a um local distante, para uma tarefa isolada. Afinal, diziam os integrantes da comissão, embora não o quisessem ao seu lado, também a ninguém desejavam tal castigo.
De forma surpreendente, quando concluíram o relato, o papa lhes assegurou que iria resolver a questão.
Solicitou que o sacerdote fosse encaminhado aos seus próprios serviços. Ele o tomaria para seu secretário particular.
Estive meditando a respeito de um tema para conversarmos no encerramento da pauta deste dia, conforme vimos fazendo nos últimos anos, e lembrei-me da vida agitada que todos vivenciamos, dos desafios que enfrentamos, da correria contra o relógio, das contrariedades mal absorvidas, das angústias não exteriorizadas, e ocorreu-me a idéia de reflexionarmos juntos em torno de um assunto de muita importância, qual seja a iluminação interior.
Normalmente nós, os espíritas, estamos empenhados em levar a mensagem a todos aqueles que se nos acercam, tanto quanto àqueloutros que estão à distância, que seriam os gentios, conforme eram designados nos dias de Jesus em Israel.
As atividades multiplicam-se, os problemas surgem e não nos lembramos de atender às necessidades de nossa vida interior. Jamais tivemos na Terra dias de tantas dificuldades emocionais, de tantos tormentos espirituais quanto atualmente, isto porque estamos atravessando a etapa da grande transição, que ainda não atingiu o seu clímax, mas que nos está levando a situações penosas, conflitivas e angustiantes. Necessitamos – penso – de fazer uma...
A LIÇÃO DO SEMEADOR. ~ Selma Lagerlöf; Divaldo Franco.
2016-08-13
A LIÇÃO DO SEMEADOR
Mensagem de Selma Lagerlöf.
Através de Divaldo Franco
12 de agosto de 2016
Ulverson Olsson era um homem portador de caráter especial, que se tornara indiferente ao bem, afirmando que ninguém realizava qualquer coisa de útil, que não mantivesse sob disfarce os interesses inescrupulosos dos desejos egoísticos.
Nascera num lar abastado de família tradicional e a ociosidade dele fizera um fútil, destituído dos sentimentos superiores de solidariedade e de amor.
Nos seus comentários ácidos sempre destilava pessimismo, a soldo de um comportamento cínico e destruidor.
Zombava da ingenuidade de Nils Holgersson e da pata Abba de Kebnekaise em sua viagem fantástica pelas fronteiras da Suécia demarcando as regiões, reduzindo todos os atos de amor a lendas e fantasias da imaginação de pessoas que considerava servis…
Tendo visitado a Lapônia (Lapplandis lãn) desconsiderava as tradições e as heranças místicas do seu nobre povo, lamentando não haver nascido na formosa região, onde os gênios e as fadas confraternizam com as criaturas vegetais, animais e humanas, para ter o prazer de as negar.
COMUNHÃO COM O MAIS ALÉM ~ Joanna de Ângelis; Divaldo Franco.
2016-08-04
COMUNHÃO COM O MAIS ALÉM
Mensagem de Joanna de Ângelis.
Através de Divaldo Franco.
4 de agosto de 2016
Nos dias mais tumultuosos da atividade cristã, durante as perseguições iniciadas por Saulo e pelo Sinédrio, assim como aquelas desencadeadas mais tarde pelos imperadores romanos, a comunhão com o Mais Além constituiu o estímulo e fortalecimento da fé, para que os apóstolos e mártires pudessem enfrentar os inimigos comuns, dominados pela coragem e pelo arrebatamento espiritual.
As incomparáveis comunicações dos Espíritos com os trabalhadores da seara de Jesus vitalizavam-nos, oferecendo-lhes o divino pábulo para que não desfalecessem no turbilhão dos ódios desenfreados que lhes arrebatavam tudo, humilhando-os, afligindo-os e roubando-lhes as vidas mediante a urdidura de planos nefandos.
A tirania farisaica era hábil em criar situações persecutórias, refinando sempre os métodos de antagonismo através das infindáveis arengas com que envolviam a lei mosaica de tal forma que ninguém, tornado sua vítima, conseguia fugir às injunções cruéis que promovia. Dessa inesgotável e generosa fonte da imortalidade jorrava a água lustral e cristalina que dessedentava as vítimas e as sustentava antes e durante os testemunhos vigorosos.
A Grandeza do Amor ~ Joanna de Ângelis; Divaldo Franco..
2016-07-28
A Grandeza do Amor
Por Joanna de Ângelis.
Atrvés de Divaldo Franco
Nunca, antes de Jesus, o amor alcançara a qualidade de que se reveste, nem fora propagado como recurso de valor inestimável para a vida.
Na legislação de todos os povos, desde a origem da sociedade terrestre, sempre houve a preocupação de estabelecer-se códigos de respeito aos deveres aos senhores, aos líderes de quaisquer expressões sem total submissão aos poderosos.
Severa e destituída de misericórdia, impunham punições compatíveis com a gravidade do delito, e, às vezes, maiores, tornando-se cruéis, como ainda hoje infelizmente sucede em muitas nações atrasadas ou consideradas desenvolvidas, tecnologicamente avançadas...
Quando se sentindo agredido o cidadão, normalmente abandona a roupagem exterior da educação social e age com tão perverso grau de insensibilidade emocional, que repugna a razão, tornando-se verdadeiro déspota nos períodos de guerra ou de quaisquer outros conflitos, nos quais os seus interesses egoísticos se encontrem em jogo.
Os servos, os camponeses, o povo em geral, os sofredores e miseráveis sempre ficaram à margem, relegados ao abandono, longe de qualquer compaixão ou misericórdia dos dominadores.
A cultura moderna imediatista e o comportamento humano apressado são responsáveis pela falta de lealdade em nossa sociedade. As redes sociais e outros veículos de notícias, com as exceções compreensíveis, têm contribuído para o exibicionismo narcisista, as fugas psicológicas dos conflitos para as apresentações fantasiosas, num insensato disputar pela fama, mesmo que se utilizando de recursos inadequados, quando não agressivos e vulgares.
Faz-se de tudo para tornar-se notícia, ser comentado, invejado... Em consequência, os relacionamentos sociais são ligeiros, sem profundidade nem significado, numa coisificação que se torna tormentosa, especialmente no que diz respeito ao prazer: fumo, álcool, sexo em desvario e drogas ilícitas. A correria desenfreada para as novidades não permite os relacionamentos afetivos que tenham significado e contribuam para a lídima união das criaturas, deixando-as sempre em suspeição, angústia e medo de serem descartadas quando menos esperam. A lealdade desaparece sob o véu da mentira e da malversação de valores éticos, produzindo insegurança e mal-estar.
Os sentimentos saudáveis, que constituem base de sustentação dos afetos, apresentam-se conflitivos, e suspeitas, fundamentadas ou não, passam a perturbar o equilíbrio mental, instalando desconfianças que terminam em lamentáveis discussões, separações...
JESUS E AS MULHERES ~ Joanna de Ângelis; Divaldo Franco.
2016-06-21
JESUS E AS MULHERES.
Mensagem de Joanna de Ângelis.
Através de Divaldo Franco.
7 de março de 2016.
Em todas as formosas facetas da existência de Jesus, quando esteve na Terra, no Seu ministério de amor, observamos a grandeza dos valores que O caracterizavam.
Jamais foi surpreendido em uma atitude que contradissesse o ministério elevado a que se devotava com abnegação, até a oferta da própria existência no infamante madeiro da cruz, que Ele transformou em asas de libertação.
Nenhuma palavra, gesto algum constituíram oposição à Sua mensagem de amor e de misericórdia, mesmo quando perseguido de maneira pertinaz pelos inimigos do Bem.
Teve a elevação moral de opor-se a todos os preconceitos, filhos da ignorância e do egoísmo, que dominavam a desvairada sociedade de então, perdida nas alucinações do poder e da guerra, como da indiferença pelos pobres e oprimidos.
Os campos abandonados e as cidades, abarrotadas de mendigos e de infelizes de toda ordem, demonstravam a decadência da administração do país, vítima da submissão a Roma, que elegia os seus governantes...
Concomitantemente, a revolta e o dissabor alucinavam os mais fracos, que tentavam reagir às circunstâncias inditosas, silenciados por castigos atrozes,...
O USO DA PALAVRA ~ Joanna de Ângelis; Divaldo Franco.
2016-06-08
O USO DA PALAVRA.
Mensagem de Joanna de Ângelis.
Através de Divaldo Franco.
13 de abrl de 2016.
Instrumento de alto significado é o verbo que faculta a comunicação e a convivência entre as criaturas.
Jesus, o excelso Mestre, abrindo a boca enunciou as mais belas palavras jamais ouvidas na Terra.
Tomou de um grão de mostarda, insignificante, e transformou-o num poema de singeleza, num hino de referência à fé.
Num entardecer inesquecível, num monte bordado de Sol poente, compôs a mais harmoniosa ode à bem-aventurança, alterando a estrutura do pensamento sócio-psicológico e comportamental da Humanidade.
Esse poema clássico modificou os sentimentos humanos e rompeu a cortina de sombras dos preconceitos do passado, enquanto exaltou os humilhados e perseguidos, os abandonados e esquecidos, os esfaimados e infelizes em geral, oferecendo-lhes a herança da paz e a fortuna do reino dos céus.
Não, porém, a todos, pois que existem aqueles rebeldes e vingativos que se não dispõem à transformação moral para melhor, ao aproveitarem a nobre provação.
Com o brilho de cada palavra compôs as novas de alegrias que permanecem como o roteiro mais seguro para a vivência...
Silêncio para ouvir Deus. - Joanna de Ângelis; Divaldo Franco.
2016-05-17
Silêncio para ouvir Deus.
Por Joanna de Ângelis.
Via Divaldo Franco.
Em todos os tempos, os emissários de Deus recomendaram o silêncio profundo, a fim de que se possa ouvir-Lhe a voz e senti-lO mais intimamente.
Os ruídos e tumultos desviam o pensamento que se deve fixar no elevado objetivo de comunhão com a Divindade, para poder-se haurir energias vitalizadoras capazes de sustentar o Espírito nos embates inevitáveis do processo de evolução.
Quando se mergulha no mundo íntimo, encontram-se as mensagens sublimes da sabedoria, aquelas que constituem o alimento básico de sustentação da vida e, sem as quais, os objetivos essenciais da existência cedem lugar aos prazeres trêfegos e enganosos.
Os distúrbios externos, produzidos pela balbúrdia, desviam a mente para os tormentos exteriores, que tornam a marcha física insuportável, quando se constata a fragilidade das suas construções emocionais.
Em tentativa de atender a todas as excentricidades do vozerio do mundo, a mente desloca-se da meta essencial e perde o foco que lhe constitui o objetivo fundamental.
Quando o Espírito se encontra atordoado pela balbúrdia, o discernimento faz-se confuso e os componentes mentais e emocionais deslocam-se da atenção que deve ser concedida ao essencial, em benefício das aquisições secundárias, sempre...
O USO DA PALAVRA. ~ Joanna de Ângelis; Divaldo Franco.
2016-05-14
USO DA PALAVRA.
Mensagem de Joanna de Ângelis.
Através de Divaldo Franco.
Publicada a 13/04/2016.
Instrumento de alto significado é o verbo que faculta a comunicação e a convivência entre as criaturas.
Jesus, o excelso Mestre, abrindo a boca enunciou as mais belas palavras jamais ouvidas na Terra.
Tomou de um grão de mostarda, insignificante, e transformou-o num poema de singeleza, num hino de referência à fé.
Num entardecer inesquecível, num monte bordado de Sol poente, compôs a mais harmoniosa ode à bem-aventurança, alterando a estrutura do pensamento sociopsicológico e comportamental da Humanidade.
Esse poema clássico modificou os sentimentos humanos e rompeu a cortina de sombras dos preconceitos do passado, enquanto exaltou os humilhados e perseguidos, os abandonados e esquecidos, os esfaimados e infelizes em geral, oferecendo-lhes a herança da paz e a fortuna do reino dos céus.
Não, porém, a todos, pois que existem aqueles rebeldes e vingativos que se não dispõem à transformação moral para melhor, ao aproveitarem a nobre provação.
Com o brilho de cada palavra compôs as novas de alegrias que permanecem como o roteiro mais seguro para a vivência da plenitude.
Utilizou-se das paisagens iridescentes e das coisas comuns, corriqueiras, para construir...
SILÊNCIO PARA OUVIR DEUS. - Joanna de Ângelis; Divaldo Franco.
2016-05-06
SILÊNCIO PARA OUVIR DEUS.
Mensagem de Joanna de Ângelis.
Através de Divaldo Franco.
4 de maio de 2016.
Em todos os tempos, os emissários de Deus recomendaram o silêncio profundo, a fim de que se possa ouvir-Lhe a voz e senti-lO mais intimamente.
Os ruídos e tumultos desviam o pensamento que se deve fixar no elevado objetivo de comunhão com a Divindade, para poder-se haurir energias vitalizadoras capazes de sustentar o Espírito nos embates inevitáveis do processo de evolução.
Quando se mergulha no mundo íntimo, encontram-se as mensagens sublimes da sabedoria, aquelas que constituem o alimento básico de sustentação da vida e, sem as quais, os objetivos essenciais da existência cedem lugar aos prazeres trêfegos e enganosos.
Os distúrbios externos, produzidos pela balbúrdia, desviam a mente para os tormentos exteriores, que tornam a marcha física insuportável, quando se constata a fragilidade das suas construções emocionais.
Em tentativa de atender a todas as excentricidades do vozerio do mundo, a mente desloca-se da meta essencial e perde o foco que lhe constitui o objetivo fundamental.
Quando o Espírito se encontra atordoado pela balbúrdia, o discernimento faz-se confuso e os componentes mentais e emocionais deslocam-se da atenção que deve ser concedida...
Abrindo as Picadas. - Joanna de Ângelis via Divaldo Franco.
2016-04-05
Abrindo as Picadas.
Mensagem de Joanna de Ângelis.
Através de Divaldo Franco.
Publicado a 4 de abril de 2016 .
Muitos gostaríamos de abrir largas estradas, por onde conduzir os irmãos de luta a lugares seguros e felizes. Mas nos sentimos pequenos para tão grande empreendimento.
Desejaríamos ser faróis potentes a clarear a realidade maior da vida, dando visão ao que realmente é importante. Mas nossa capacidade de iluminar ainda é restrita.
Gostaríamos de fazer algo em benefício dos que nos rodeiam e enxergam menos que nós, mas também nossa visão é limitada.
Se ficarmos nos detendo na análise das dificuldades nada realizaremos.
Sempre haverá uma possibilidade, desde que a vontade seja a mola propulsora, e o ânimo interior não esmoreça.
O semeador da seara de Jesus não se permite o abatimento frente à importância do trabalho à sua espera.
Busca suprir-se do necessário na fé que o alimenta, e se dispõe a fazer o melhor que pode.
Mudar algo, quando se refere à conduta moral e ética da sociedade, é tarefa de cunho difícil e demorado.
Daí não contarmos com muitos a se dedicarem a esse mister.